Diário de Bordo acunha

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Boas.

Esta é a 125 quando chegou a casa e que vos falei na minha apresentação.

Ano: 2010
Kms: 4.800
Extras: Alforges e suportes, encosto, viseira e comando à distância com alarme.
Alterações: Não.

Inicialmente a minha opção ia para a cor preto fosco, mas não estou nada arrependido, pelo contrário...



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A estreia foi de treino e adaptação e assim será nos próximos tempos. A profunda falta de conhecimento da moto, não me confere a percepção de, no primeiro dia, avaliar qualquer sintoma de anormalidade.

Espero que a sorte me proteja, para poder curtir a moto tanto quanto o desejo.

Algum conselho experiente será sempre bem vindo. Obrigado.

Boas curvas.

Olá companheiro acunha!

A tua mota está impecável, como nova!!!
E ainda por cima é de uma boa fornada, 2010!
Eu também de início queria era a versão beje, ainda consultei uma série de stands à procura, mas como além da cor as novas versões (preto e cinza) traziam mais alterações, optei pela preta com cromados.

Olhando para a tua mota, apenas me parece, na primeira foto, que aquela pequena braçadeira que agarra a bicha do conta kms e mangueira de óleo do travão está desencaixada. De resto, tudo impec!

Os conselhos iniciais são simples:
- Dar uma revisão geral no aperto de parafusos (mas atenção, não mexer nos que fazem parte do bloco do motor e cx velocidades). Quando se fala em rever apertos são: do guiador, proteção da corrente, parafusos fixação amortecedores, parafuso de aperto do kick, e pouco mais. Não apertar em excesso. Se estiverem justos, é melhor não forçar.

- Vela: verifica se já traz uma vela NGK. Eu uso e recomendo a DR9EA, mas a DR8EA também serve perfeitamente. Se quiseres algo melhor, compra uma de iridium equivalente (NGK DR9EIX) que custa cerca de 11 euros, mas atenção que as melhorias são essencialmente no arranque da mota a frio. Vais ter a mesma velocidade de andamento.

- Pneus: a tua mota traz pneus Cordial que são muito duradouros mas pouco aderentes. Mesmo com tempo seco, (que muita gente diz não haver problema), basta entrares mais à "papo-seco" numa rotunda que está a regar e lá vais de carrinho. De inverno então, é preciso muito cuidado. Se fizeres uma condução muito cautelosa, como agora no início, não vais ter problemas, mas tal como todos nós, depois vais ganhar confiança na mota e vais querer rodar mais o punho e é aí que tens de ter cuidado. Se puderes, investe nuns pneus Dunlop, Bridgestone ou Michelin, gastas entre 150 e 180 euros nos 2 e ficas descansado. Pensa, mais vale gastares esse dinheiro em pneus do que em muletas! Eu ainda fiz 14.000kms com os meus de origem (que eram Kenda e ligeiramente melhores do que Cordial) até apanhar um susto. E depois de ter mudado só me arrependi de não ter feito essa mudança muito mais cedo!

De resto, é meter gasolina, um bom óleo nas revisões e andar!  
Se quiseres podes dar uma vista de olhos no meu diário de bordo e ver a minha aprendizagem com a mota e a mecânica da mesma aqui: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Qualquer coisa, pergunta!
Abraços e boas curvas!

Caro companheiro SL125.

Antes de mais, gostaria de agradecer a tua resposta e as observações e recomendações que nela contém.

Já segui as verificações recomendadas...

Relativamente a reapertos, tudo estava bem apertado, apenas os parafusos de fixação do farol, deram um pouco mais. O que estava realmente desapertado e até já faltava um parafuso era a chapa que fixa o alarme ao chssis. Já foi reposta.

Quanto à vela, está montada uma NGK R8EA-9 e que também serve segundo a tua informação.

Os pneus são da marca Kingstone, ficando sem saber se são ou não os originais...

Verifiquei também a lâmpada do farol, por ter lido algo em desabono da mesma... Certifiquei-me de que é de 35W e a recomendada será a de 45W (max). Fico na dúvida. Simultaneamente repus a borracha em forma de copo que protege o casquilho da mesma lâmpada, ficando com a ideia que sempre esteve fora do sítio...

Surpresa das surpresas, foi o que me aconteceu em mais um passeio de habituação à moto!!!...
Estava a cerca de dez kms de casa quando, em plena baixa do porto, se partiu o cabo da embraiagem.
Valeu-me um companheiro experiente que me explicou como por a máquina a trabalhar e chegar a casa. Já pedi um cabo novo, que espero conseguir montá-lo esta semana, aproveitando para lubrificar todos os outros.
É que este fim de semana hà Motards e rock-and-rool a poucos kms de casa...

Boas curvas!!!...

Companheiro acunha,

Folgo em verificar a tua atenção e perspicácia na observação de pequenos pormenores, que apesar de pequenos têm toda a pertinência.
Tentarei esclarecer-te mais algumas dúvidas:

1. sobre os pneus, a marca Kingstone é exatamente igual à Cordial, portanto as recomendações que te tinha dado, mantêm-se.

2. curiosamente, e apesar de algumas coisas de má qualidade como os pneus e velas que costumam vir de origem na mota, foi com surpresa que verifiquei pela primeira vez que desmontei o farol, que trazia uma lâmpada Phillips 35/35 w, portanto não podíamos estar melhor servidos. Em resposta à tua dúvida, o manual indica a potência de 35/35w (máximos/médios) mas para tirar o maior partido da boa iluminação sem derreter o farol podes colocar, como referes, uma de potência 45/40w e já ficas muito melhor servido. A partir daí, se quiseres mais luz terás de gastar dinheiro num sistema Xenon (com eventual substituição do farol por um em metal que não derreta) ou então montar uns faróis auxiliares. Eu mudei para uma lâmpada 45/40 e chega-me bem.

3. sobre o cabo de embraiagem, comigo passou-se o mesmo aos 6.000kms. Estava a 120kms de casa e o cabo preso por 5 filamentos, mas consegui chegar a casa vindo por AE e usando o mínimo possível a troca de mudanças. O meu partiu mesmo à saída da manete (e olha que lubrificação de cabos é comigo!). Depois de ter inspecionado melhor o sítio, vi que o cabo trazia a bicha quebrada nesse sítio já desde origem, tanto que olhando para o cabo via-se que fazia ali um vinco, mas nunca liguei muito a isso... afinal...
Depois comprei um de origem em montei eu mesmo, lubrificando-o bem antes de montar... já lá vão 19.000kms com ele

Para lubrificação dos cabos de embraiagem e travão traseiro costumo desmontá-los dos respetivos encaixes de forma a que consiga deitar o lubrificante lá para dentro (eu uso vaselina líquida) e mexê-los com a mão para que o líquido vá entrando bem.
No de acelerador, costumo desapertar aquela pequena chapinha que tem por baixo do acelerador a fixar a curva metálica por onde passa o cabo para ter acesso (puxando a curva para baixo) à boca onde entra o cabo e aí poder deitar a vaselina.
Alguns companheiros e até oficinas usam o WD40 para o efeito, mas o WD40 é um lubrificante que seca ao fim de algum (pouco) tempo e não tem um efeito tão duradouro como o óleo ou a vaselina.

Ainda sobre o cabo de embraiagem, lembrei-me agora de te avisar que existem 2 tamanhos diferentes de cabo de embraiagem
A tua sendo de 2010, como a minha, deverá usar o mais curto. Os concessionários por vezes desconhecem isso.
A forma de ver a olho nú é olhando para o pequeno fole que está na saída do cabo junto à alavanca da embraiagem (que está no bloco do motor). Os cabos curtos têm um fole com cerca de 2-3cm de comprimento. Os cabos compridos têm um fole com 4-5cm de comprimento.
A mim tinham-me mandado o cabo comprido e não consegui mesmo montá-lo, pois mesmo colocando os afinadores no máximo, ele não chegava a esticar.
Toma atenção a esta situação e alerta a oficina o quanto antes, para teres o cabo correto a tempo e horas

De resto (desculpa lá a extensão do texto), boas curvas e bom Rock and Roll

SL125 escreveu:Companheiro acunha,

Folgo em verificar a tua atenção e perspicácia na observação de pequenos pormenores, que apesar de pequenos têm toda a pertinência.
Tentarei esclarecer-te mais algumas dúvidas:

1. sobre os pneus, a marca Kingstone é exatamente igual à Cordial, portanto as recomendações que te tinha dado, mantêm-se.

2. curiosamente, e apesar de algumas coisas de má qualidade como os pneus e velas que costumam vir de origem na mota, foi com surpresa que verifiquei pela primeira vez que desmontei o farol, que trazia uma lâmpada Phillips 35/35 w, portanto não podíamos estar melhor servidos. Em resposta à tua dúvida, o manual indica a potência de 35/35w (máximos/médios) mas para tirar o maior partido da boa iluminação sem derreter o farol podes colocar, como referes, uma de potência 45/40w e já ficas muito melhor servido. A partir daí, se quiseres mais luz terás de gastar dinheiro num sistema Xenon (com eventual substituição do farol por um em metal que não derreta) ou então montar uns faróis auxiliares. Eu mudei para uma lâmpada 45/40 e chega-me bem.

3. sobre o cabo de embraiagem, comigo passou-se o mesmo aos 6.000kms. Estava a 120kms de casa e o cabo preso por 5 filamentos, mas consegui chegar a casa vindo por AE e usando o mínimo possível a troca de mudanças. O meu partiu mesmo à saída da manete (e olha que lubrificação de cabos é comigo!). Depois de ter inspecionado melhor o sítio, vi que o cabo trazia a bicha quebrada nesse sítio já desde origem, tanto que olhando para o cabo via-se que fazia ali um vinco, mas nunca liguei muito a isso... afinal...
Depois comprei um de origem em montei eu mesmo, lubrificando-o bem antes de montar... já lá vão 19.000kms com ele

Para lubrificação dos cabos de embraiagem e travão traseiro costumo desmontá-los dos respetivos encaixes de forma a que consiga deitar o lubrificante lá para dentro (eu uso vaselina líquida) e mexê-los com a mão para que o líquido vá entrando bem.
No de acelerador, costumo desapertar aquela pequena chapinha que tem por baixo do acelerador a fixar a curva metálica por onde passa o cabo para ter acesso (puxando a curva para baixo) à boca onde entra o cabo e aí poder deitar a vaselina.
Alguns companheiros e até oficinas usam o WD40 para o efeito, mas o WD40 é um lubrificante que seca ao fim de algum (pouco) tempo e não tem um efeito tão duradouro como o óleo ou a vaselina.

Ainda sobre o cabo de embraiagem, lembrei-me agora de te avisar que existem 2 tamanhos diferentes de cabo de embraiagem
A tua sendo de 2010, como a minha, deverá usar o mais curto. Os concessionários por vezes desconhecem isso.
A forma de ver a olho nú é olhando para o pequeno fole que está na saída do cabo junto à alavanca da embraiagem (que está no bloco do motor). Os cabos curtos têm um fole com cerca de 2-3cm de comprimento. Os cabos compridos têm um fole com 4-5cm de comprimento.
A mim tinham-me mandado o cabo comprido e não consegui mesmo montá-lo, pois mesmo colocando os afinadores no máximo, ele não chegava a esticar.
Toma atenção a esta situação e alerta a oficina o quanto antes, para teres o cabo correto a tempo e horas

De resto (desculpa lá a extensão do texto), boas curvas e bom Rock and Roll

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Caros companheiros.

A KSL lá vai rolando em passeios e algumas concentrações, conforme o tempo o permite e contando já com mais uns 2000 km.

Ultimamente substituí a lâmpada do farol por uma de 45W, mandei ajustar a corrente e afinar o carburador, visto que, em aceleração máxima e continua, engasgava-se toda.

Mas nem tudo são boas noticias… E deixo aqui o alerta para que outros o possam evitar.

Afinal quando comprei a moto, ela já vinha com algumas alterações que desconhecia. Uma delas são uns furos que tem no interior do escape, segundo informação, servem para roncar um pouco mais… Nada de mal… Outra. Foi-lhe retirado o descanso central e o sistema de bloqueio á ignição que supostamente estaria colocado no descanso lateral.

Resultado, a curiosidade e falta de conhecimento do meu filho, levou-o a premir o start do comando à distância e PUMBA… A mota estava engatada e lá se foi a viseira ou para-brisas, um espelho retrovisor e uma rachadela na parte de baixo do farol, que resolvi com Araldite e fita de nastro. Enfim… Aproveitei para colocar uma viseira branca e ainda estou à espera do retrovisor.

Com a chegada do Outono/Inverno por certo que a KSL irá hibernar uns meses…

Saudações e boas curvas.

Companheiro acunha,

Aí está a formosa KSL!

Ora aí estão umas modificações com consequências para um futuro proprietário, tal como referiste na primeira pessoa.
De referir, que de origem nenhuma KSL traz essas modificações e que se elas lá estão ou foi o stand ou o anterior proprietário, no caso de ser usada.

De facto, muita gente faz esses furos no escape para a mota roncar mais. Eu pessoalmente não vejo vantagem nenhuma. Se forem 2 ou 3 furos não terás em princípio perda de rendimento do motor, mas se forem mais, a mota pode puxar menos devido a ter o escape muito liberto o que reduz a compressão do pistão.

Sobre o descanso central, que por vezes vem muito visível, é preferível cortar a borracha de batente do mesmo, para ele recolher um pouco mais do que retirá-lo. Isto porque ele dá um jeitão para lubrificar a corrente, esticar ou simplesmente para estacionar num piso inclinado onde o lateral não tem muita segurança.

Sobre o corte de corrente, isso foi uma novidade implementada a partir de 2011(+/-) pela Keeway para evitar essa queda que referiste.
Esse sistema é aplicado no descanso lateral.O único problema é que como não tens descanso central, não podes ligar a mota e deixá-la a aquecer o motor sem estares em cima dela para a segurares, pois com esse sistema de corte, a mota nunca pega nem trabalha com o descanso lateral aberto.

De resto, é desfrutar!
Tenta comprar um descanso usado no OLX, pode ser que haja algum curioso que queira vender.

Carreguei dois filmes da primeira viagem da KSL a caminho de casa. Deixo o da entrada no Porto.

Bem direitinho e alinhado que os pneus não são brincadeira Ehehehe!
Foi fixe ficares com o registo da primeira viagem na mota. Daqui a uns anos vais achar graça!

Abraço