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Diário de Bordo - Manuel

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Mensagem por manuelcarlos Qui Out 04, 2018 11:46 am

Olá,
Chamo-me Manuel Carlos e moro no sudoeste alentejano.
A minha experiencia com motos tem sido sempre de baixa cilindrada. Carta de velocipedes e mobilette aos 18. Depois disso Suzuki ts 50 e Yamaha Dt lc como meio de transporte exclusivo durante alguns anos bons, e alternativo sempre que possível depois disso. Depois do nascimento do meu filho mais novo tive que largar as motos por motivos evidentes, mas agora estou de volta.
Depois de um mês de reflexão, e aproveitando a espetacular campanha de financiamento acabei de comprar um silverlight e.l. euro 4, que fui buscar neste sábado á Celmoto na localidade com um dos nomes mais espetaculares de todo o Alentejo, o "Deixa-o-resto" em Santiago do Cacém.
Depois de ler 49 diários de bordo aqui publicados resolvo-me deixar aqui o meu contributo, com um abraço a esta comunidade e aos seus moderadores.

Tivesse eu encontrado este fórum antes de adquirir esta moto e nunca a teria comprado, confesso. Ainda estou perplexo com alguns testemunhos que aqui encontrei: Peças que caem subitamente, importador que não assume a responsabilidade a menos que apareça a peça defeituosa, mecânicos da marca que fazem afinações e recomendações absurdas. Ainda não estou em mim....

Tenho a testemunhar que em 10 anos de orgulhoso utilizador da Suzuki nunca perdi uma peça, nunca afrouxou um parafuso.

Mas aqui fica então a minha experiencia:

1º dia - Depois de 15 anos sem montar, tenho que concluir que não é como andar de bicicleta. A contrabrecagem, as travagens de emergência e as manobras evasivas já não são intuitivas, portanto há que as praticar deliberadamente assim que possível. Nenhum problema com pontos de embraiagem, alguma hesitação nas curvas.

100 km depois de uma das posições de condução mais desagradáveis que já experimentei, nalgas em sofrimento e mãos dormentes. Isto não é normal e há que ver se há alguma coisa a fazer. Demasiado tarde para devolver a moto ou trocar por uma trail, caso contrário já teria tratado do assunto.

1ª semana - Absolutamente horrorizado com o péssimo conforto, mas agradado com a atitude na estrada. Mais conformado.
Rodagem sem problemas, suavidade na condução, sem elevada rotação nem sobreesforço do motor. Abaixo das 4000 reduzir, acima das 6000 meter acima. Velocidade máxima neste período será 60, 5ª só nas descidas. Já sei que levará algum tempo até o motor soltar e poder acompanhar os carros na estrada.

Dica: Aqui não há transito urbano. A hora de ponta é quando apanhamos um trator numa subida Smile mas nestas estradas estreitas, nunca permitir que um automobilista nos ultrapasse sem mudar de faixa. Se há traço continuo, conduzir na esquerda da faixa, assim que haja condições seguras, mudar para a direita para não empatar o transito.

Aspetos mais desagradáveis: retrovisores que não cumprem a sua função, banco mal desenhado, moto construída para a estatura de um adolescente chinês e não um europeu de 1,85m, interruptor de segurança do descanso que não reconhece quando a moto está em ponto morto, ponto morto francamente ilusivo, falta de uma grelha para a mala do capacete, uma lâmpada de pisca avariada no 1º dia ou moto levantada com ela fundida e stop sempre ligado por falta de afinação do sensor do pedal do travão. Vendedor informado do desagrado pelo mau serviço e da preocupação pelas possíveis consequências para a minha saúde.


Vai longa a 1ª entrada.
Abraço a todos e saúde da boa!




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Mensagem por LUMMA Qui Out 04, 2018 4:16 pm

Boas companheiro

e passo logo ao ataque Laughing

1º ponto, penso haver algum engano no nome do modelo, a keeway não tem nenhum modelo de nome "silverlight", mas tem uma scooter silverblade e uma "cruizer/chooper/ferro..." denominada por superlight.

2º ponto, penso que exista alguma "alegria" pela mota, independentmente do modelo, e independentemente das questões menos práticas, para teres iniciado o teu diário de bordo aqui.

3º ponto, a tua experiencia, pelo que relatas, já é bem superior ao habitual "cliente" keeway, não pelas cilindradas mas pelas marcas que tiveste, suzuki, yamaha.... que primam (a maioria das vezes por não apresentar "defeitos" logo ao inicio), no entanto tenho a referir que as ditas motas de "marca" pagam-se, e bem caro, lembro-me da 1ª vez que me debrucei sobre o assunto de comprar uma 125 cc e usufruir da lei das 125, olhei para a Honda Varadero 125cc e achei-a linda, bem concebida, e com bons acabamentos, no entanto achei que para este tipo de cilindrada e para uma eventual aventura em duas rodas (que não sabia como iria acabar, poderia não me ter dado bem nem me agradado andar em duas rodas) os mais de seis mil euros pedidos no stand não justificavam.
E uns anos depois, encontrei por menos de 3 mil euros a mota ideal, a superlight. E dito isto, agora justifico os "problemas", ao comprares algo de "qualidade inferior" também poupaste uns trocos.

4º ponto, a "qualidade inferior", e para isso servem os DB aqui da malta, muitas vezes nem é essa a questão e está mais que provado o que vou escrever a seguir. Aqui na tugolandia os vendedores têm por habito fazer algo inédito que não se vê em outros locais, ou seja, têm a mania de porem-se a vender material "chinês" e logo com a displicência do próprio nome, sendo que no caso das motas e vindo as mesmas parcialmente desmontadas, onde em cada stand são colocadas em ordem de marcha pela montagem das ditas, o zé tuga pensa logo desta maneira "é material chinês, portanto monta-se isso de qualqer maneira e tá bom", ora aqui é onde reside a maioria dos problemas das motas keeway, que no caso (por exemplo) da superlight chegam a sair do stand com as péseiras montadas ao contrário.

E sobre isto tudo, a malta prefere dar menos na compra e depois colocar a seu gosto os pequenos males que aflijam a cada um, falo por exemplo dos pneus, que são maus/péssimos/horriveis/inseguros/perigosos, mas se a keeway optasse por colocar logo uns pneus melhores, também se iria cobrar muito mais pela mota no geral e não ficaria do agrado de todos, para além de quem é iniciante no mundo das duas rodas sempre vai progredindo na mota até achar que o que a mota tem calçado não é suficiente. É claro, que neste exemplo, alguém com experiencia se calhar vai querer ter logo, ao km zero, uns bons pneus ou pelo menos uns melhores.

Agora uma coisa é certa, as motas quando vêm bem montadas do stand, quando são bem tratadas pelos donos, e quando são cumpridos todos os requesitos de manutenção das mesmas, são motas para durar uma vida, até os cromados duram bastante com alguns cuidados.

Quanto ao teu ultimo paragrafo: - Retrovisores há solução barata para melhorar o desempenho dos mesmos; - o banco, na minha optei por fazer alterações, pois até com 1,80 m de altura a minha posição confortável era na dobra entre o local do condutor e o local do pendura; - o problema do ponto morto, penso que terá origem nas ligações eletricas junto da manete da embraiagem e não com o corta corrente do descanso; o problema de a colocar no neutro .... hum .... dá-lhe tempo que normalmente vai ficando mais macio e vais apanhando a manha de meteres no neutro; - a falta da grelha para a mala, resolves isso com a compra de uma ao teu gosto e por poucos euros; - a lampada, bem isso é material de desgaste rápido (não tão rápido como essa), mas também é uma situação de fácil resolução e se no stand forem impecáveis, substituem isso na hora sem custos, para também verificarem se não existe algum mau contacto que faça a lampada queimar rápido; - a afinação do sensor que faz funcionar a luz do travão é bem simples de fazer.

Isto tudo para dizer, que quem compra uma keeway não é como quem compra um carro topo de gama em ALD em que a unica coisa que tem que se preocupar é em abastecer e andar, aqui tens que mexer na mota, cuidar dela, afinar ao gosto, carregar com extras (ao gosto também), fazer alterações (já devo ter referido que deve ser ao gosto de cada um) e principalmente desfrutar da mota e de cada conquista feita nela como por exemplo, dar um jeito ao espelhos e depois desfrutar de conseguir ver o que se quer nos ditos e assim ainda desfrutar melhor da condução sabendo que isso se deve a um feito pessoal na alteração efectuada.

Pronto, já me estiquei na escrita....

Fica portanto a faltar os parabéns pela aquisição da máquina, as melhoras da mesma e desejar as boas vindas aqui ao cantinho das keeway.
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Mensagem por manuelcarlos Qui Out 04, 2018 5:18 pm

Olá Lumma,
Obrigado pela resposta e pela correção do nome do modelo.
Estou muito interessado em saber a alteração que fizeste no selim, porque também a mim me apetece sentar na "rampa". Agradecia muito umas fotos e uma descrição do processo, pois este é o problema que mais me incomoda de momento. quando puderes, claro. Wink

Abraço,
Manuel

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Mensagem por PeteRichards Sex Out 05, 2018 1:33 am

Olá Manuel, parabéns pela compra.

De facto não se compra uma suzuki ou yamaha por menos de 3000€ e se viste o meu diário de bordo já deves ter reparado que já "comprei" a minha por mt mais que esse valor.

Antes de mais queria recomendar-te o DB da Black Mamba: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Quanto à posição, eu sofro mais que todos creio eu.. tenho 2 metros e uns tostões, e é complicado. O banco é prioridade numero 1 para dar mais conforto, mas eu acabei por ir primeiro por outro caminho: troquei os footpads originais e meti uns footpegs redondos que permite que as minhas pernas não estejam quase ao nivel do guiador, vou mt mais confortavel agora, no entanto nos próximos dias quero ver se deixo o meu banco no corte e costura, pois já vi que só no alto da ligação do pendura com o condutor é que vou bem.

Os pneus que vêm com a mota nem vale a pena, não curvas não é porque desaprendeste, é mesmo porque esses pneus são quadrados. Troca de pneus quando puderes.

Espelhos, tens a solução que o LUMMA fez, tens a minha solução tb no meu DB e tens a possibilidade de comprar uns espelhos ao teu gosto, uns adaptadores, uma rosca de 8mm e levares o adaptador e a rosca a um serralheiro e pedires para fazer magia (tb podes ver no meu DB como fiz).

De resto, eu adoro a mota. Tive à pouco tempo a ponderar tirar a carta e avançar para uma 650 ou assim do género, mas depois pensei melhor, e prefiro fazer as adaptações que eu necessito numa mota que só teve um unico dono, do que ir buscar uma mota usada, com 5 digitos no conta kms e que nc sei que problemas escondidos pode trazer Smile

Recomendo que trates do banco rápidamente, se a mota não fosse o meu meio de transporte diário, já tinha tratado do banco à mais tempo... e não te esqueças! tecido anti-derrapante Wink já "escorreguei" umas quantas vezes, nada de grave, mas incomodo.

Abraços e boas curvas!
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Mensagem por manuelcarlos Sáb Out 06, 2018 8:39 am

Olá Pete :-)
Obrigado pela resposta. Li o diário do lumma com muito interesse mas faltam muitas fotos. Também li o teu DB e vi com que facilidade resolveste o problema dos espelhos. Um truque a copiar com certeza.
Já agora, limpaste as letras do selim com que diluente? celuloso, sintético, acetona ou aguarraz?
Por favor vai-nos mantendo a a par das alterações ao selim!

Abraço,
Manuel

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Mensagem por Luís Lourenço Sáb Out 06, 2018 9:41 am

Boas companheiro.
Faço minhas as palavras do Lumma, está tudo dito!
A fama que ainda persegue as motas chinesas é cada vez mais infundada e isso comprova-se pelos testemunhos dos que as têm, daqueles que têm uma Keeway e que têm noção que têm uma Keeway. Isto porque quem tem uma Keeway e passa o tempo a compara-la com as "de marca" que é pôr gota e andar como referiu o lumma, nunca irá desfrutar desta bela montada e descobrir o que significa ser um KRP. Mas quem percebe que tem uma excelente mota para aprender a ter e a mexer numa mota dá por si a fazer conquistas diárias com pequenos cuidados/mimos/jeitinhos aqui e ali....e não, a maioria de nós não anda a perder peças e não sai de casa com uma mota feita e retorna a casa só com o guiador na mão e sentado no quadro...esta mota é chinesa mas não é uma "chinesisse"...não vem via aliexpress lol.
O exemplo das peseiras trocadas é um bom exemplo de que não é por vir da China que há problema uma vez que são montadas ao contrario já no nosso pais. Não esquecer que as motas Keeway são desenhadas, projectadas e construídas com padrões europeus (Benelli) depois é montada na China e vem em partes para acabar de ser montada já cá!

Espero que possas descobrir o enorme prazer de rolar numa SL...aparece num evento...rolar com este pessoal dá aquele gostinho ainda mais especial.
Boas curvas v riding
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Mensagem por PeteRichards Sáb Out 06, 2018 1:26 pm

Olá Manuel,

Passei com acetona, tem cuidado para não cair nada para a pintura da mota.

Quanto ao selim, assim que tiver novidades meto as fotos das peseiras novas e selim novo.

Abraços e boas curvas!
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Mensagem por manuelcarlos Sáb Out 06, 2018 3:16 pm

Agradeço a atenção.
Acredita que serei uma pessoa bastante mais feliz depois de resolvido esse problema :-)
Fim de semana por Lisboa. A motoca ficou em casa que as restrições da rodagem não tornam viável a viagem.
Apareceram equipamentos para motos no Aldi. Comprei uma capa.
Impaciente por ser segunda feira e sair de moto para o emprego. Nunca me imaginei juntar "impaciente" e "segunda feira" na mesma frase :-D
Um bom fim de semana para todos, que o tempo está bonito.
Saúde da boa!
Manuel

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Mensagem por LUMMA Dom Out 07, 2018 4:38 pm

manuelcarlos escreveu:Olá Lumma,
Obrigado pela resposta e pela correção do nome do modelo.
Estou muito interessado em saber a alteração que fizeste no selim, porque também a mim me apetece sentar na "rampa". Agradecia muito umas fotos e uma descrição do processo, pois este é o problema que mais me incomoda de momento. quando puderes, claro.  Wink

Abraço,
Manuel


Boas companheiro

Não tenho fotos de como se fez o banco, pois mandei-o fazer a meu gosto num estofador.

Há aí fotos do banco feito, mas não se nota quase nada diferente.

Pior ainda, tenho-te a dizer que o excelente estufador que faz uns trabalhos impecáveis aos bancos das motas e estava em Sacavém, mudou-se para Braga, agora só enviando o banco, se quiseres troco o contacto dele em mensagem.

No meu optei por comprar um em segunda mão e manter o da mota (que foi assim vendida com banco de origem), mas as alterações que mandei fazer ao banco poderás ver ao vivo, durante um evento, na mota do nosso companheiro Joaquim Marques ou como mais afectuosamente o chamamos de TiQuim.

Quanto aos espelhos, no DB da Black Mamba creio ainda andarem lá umas fotos de como fiz a alteração com menos de 5€, varão roscado à medida e umas porcas altas (não sei o nome) a fazer de base, tudo comprado numa casa do género AKI.
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Mensagem por manuelcarlos Seg Out 08, 2018 10:57 pm

Vou procurar por aqui, temos bons estofadores. Mas primeiro preciso de saber o que fazer. Subir, cortar a rampa mais para trás ou outra coisa qualquer.

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Mensagem por LUMMA Ter Out 09, 2018 11:31 am

O que fiz ao meu:

1º tentar meter a pei..a o mais para trás possivel, isso foi feito cortando ao máximo o desnivel entre o local do pendura e a parte da frente, não é muito que se pode cortar (se vires o banco por baixo, o mesmo tem essa curvatura na base) mas já é o suficiente, isto acompanhado de um enchimento à frente para perder ao máximo o efeito de escorregar para a frente;

2º alargar o banco, parece que não mas melhora bastante a posição de condução tendo o nalgueiro mais bem assente;

3º pensar na pendura, alargar o banco da pendura e encher com algo mais "fofo", espuma visco-elastica foi o que escolhi;

4º (esta parte já não fiz), colocar gel e couro anti-derrapante.

Em todo o caso, leva o banco e fala com o estofador, de certeza que entre o que queres e a experiencia do estofador, ficarás com uma poltrona em vez do actual banco, isto em comparação com o original.
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Mensagem por manuelcarlos Ter Out 09, 2018 11:16 pm

Olá Lumma :-)
Obrigado pelas dicas. Já começo a ter uma ideia do que terei que fazer. Li com muita atenção o teu diário de bordo que achei dos mais interessantes deste forum. É sempre um prazer encontrar alguém com o espirito de partilha. Já resolvi o problema dos espelhos, da maneira que sugeriste, e vou começar a pensar no selim. Basicamente vou subir, alargar e acrescentar à frente.
450 km feitos e ainda não chegou à reserva. Tenho sido bastante cuidadoso nas curvas, mas sempre a alargar os limites. a verdade é que ainda em nenhum momento senti os pneus perderem aderência, por isso vou sendo mais afoito. Tenho dois livros que gostava de partilhar mas não sei se posso nem como fazer. O primeiro é um manual de oficina da superlight de 2008, vou perguntar ao fabricante se há algum mais recente que cubra as euro4.
O outro é um livro que se chama "a twist of the whrist" e é a bíblia das curvas, o livro que ensina a contrariar o nosso instinto de sobrevivência no sentido de termos mais segurança e velocidade nas curvas. Alguém conhece?

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Mensagem por PeteRichards Qua Out 10, 2018 8:29 pm



Amigo, os pneus originais não têm falta de aderência na minha opinião, são só pneus de verão, ou seja não são indicados para a chuva. Agora o facto de não sentires segurança a curvar é porque eles são quadrados, ou seja, não facilitam a curva e sentes mais receio ao curvar. A minha sugestão é, com esses pneus, não testes os limites, vai chegar aí um ponto em que vais curvar demais e aí sim mais no canto do pneu não tens quase pneu nenhum a tocar no piso = menos aderência.

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Esta imagem é só para exemplificar a parte do pneu que deve estar em contacto com o chão. se estiver como a segunda imagem (mesmo que esteja cheio) não vais ter aderencia nas curvas.

Abraços
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Mensagem por bangalino Qua Out 10, 2018 10:24 pm

O problema dos Cordial é que são muito duros. O pessoal costuma dizer que são mais plástico que borracha Very Happy
Nem é a questão de ser quadrados, só o são se só andarem a direito. O stress com estes pneus tem a ver com os mesmos não aderirem correctamente ao piso porque a superfície do pneu não é mole para causar atrito.
Um pneu quadrado fica assim:

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Mensagem por manuelcarlos Qui Out 11, 2018 10:00 am

Olá Bangalino :-)
Essa não é a fotografia de um pneu quadrado. É a fotografia de um pneu que não curvou normalmente. Repara que está muito gasto no centro do raio e muito pouco gasto nas bordas. Quem usou esse pneu não se deita o suficiente ou anda em estradas com muitas retas. Hoje é o primeiro dia de chuva em muitas semanas e todo o óleo acumulado no asfalto vai flutuar. Como vim de moto, logo à tarde irei para casa fazendo as curvas muito devagar para não ter que deitar o moto.
Pete, ainda não vi esse video, mas tenho andado a ler o livro do Keith Code, que me parece uma leitura essencial para quem pretende dominar a sua moto.

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Mensagem por bangalino Qui Out 11, 2018 10:28 am

manuelcarlos escreveu:Olá Bangalino :-)
Essa não é a fotografia de um pneu quadrado. É a fotografia de um pneu que não curvou normalmente. Repara que está muito gasto no centro do raio e muito pouco gasto nas bordas. Quem usou esse pneu não se deita o suficiente ou anda em estradas com muitas retas.
Eu sei, e foi exactamente isso que referi no meu post. Os pneus Cordial só são / ficam quadrados quando isso acontece.

Isto é um pneu Cordial praticamente novo:

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Mensagem por manuelcarlos Qui Out 11, 2018 10:32 am

Pois!
Os meus são Kenda, mas imagino que sejam a mesma coisa.

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Mensagem por bangalino Qui Out 11, 2018 12:01 pm

Os pneus da minha mota são uns Bridgestone Battlax A41. Não sendo uns pneus de topo posso dizer que o pneu traseiro está com desgaste até ao bordo, isto porque os pneus inspiram confiança a curvar e a inclinação acaba por ser natural e sem preocupações.
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Mensagem por manuelcarlos Qui Out 11, 2018 3:25 pm

Primeiro deposito atestado, 13,38 litros para 530 km dá 2,6l/100 km. Bom, mas não é impressionante para quem conduziu com todos os cuidados de uma rodagem.

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Mensagem por SL125 Qui Out 11, 2018 9:46 pm

Muito bem vindo, companheiro!
Está aqui o repto para um bom diário de bordo!

Abraços
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Mensagem por manuelcarlos Seg Out 22, 2018 7:51 pm

Telefonema do stand. a minha motoca foi chamada para mudar alguma peça no travão dianteiro. Por conta do fabricante, claro. Vou aproveitar e fazer a primeira revisão.
Até aqui corre tudo bem. Removi todos os autocolantes e a impressão no selim.
Preciso absolutamente atacar o selim, ao fim de alguns quilómetros a coisa torna-se impossível. Experimentei uma rkv. O mesmo problema de altura do selim.

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Mensagem por Luís Lourenço Seg Out 22, 2018 8:42 pm

Oi. A tua mota é uma Superlight correto? Hj no FB alguns companheiros relataram que tb foram chamados por esse motivo mas eram K Light. Será que as SL tb foram afectadas?
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Mensagem por manuelcarlos Seg Out 22, 2018 9:20 pm

Sim! fiquei com a ideia de que se tratava, possivelmente de um problema com este cbs.

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Mensagem por manuelcarlos Seg Out 29, 2018 8:55 pm

Olá a todos :-)
Primeira revisão feita (por 24€) e substituída a peça defeituosa no travão dianteiro. Segundo informação do mecânico o problema consistia em que, quando as pastilhas estivessem gastas podiam ser ejetadas numa travagem. Informaram também que as motos de 2017 e 2018 estão sujeitas a este problema.
consumo médio nestes últimos 538 km foi de 2,5 l/100 km.

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Mensagem por manuelcarlos Sáb Nov 17, 2018 11:24 pm

Olá a todos :-)
Já tive a infeliz experiência de perder parafusos. O pisca traseiro direito ficou pendurado, para minha tristeza e embaraço. Ao retirar o parafuso do pisca oposto verifiquei que deu um pequeno estalo ao descolar, o que quer dizer que foi apertado com algum selante, em vez de ser apertado com o aperto adequado.
Também estive quase a perder o parafuso do selim, felizmente dei conta antes de ele desapertar totalmente.
Retirei todos os autocolantes e subi os retrovisores, mas infelizmente não chega. Com o casaco de inverno não consigo ver quem vem atrás de mim e isso é inaceitável. Vou seguir o conselho de outros utilizadores deste fórum e trocar de retrovisor.
O selim também irá ser refeito. Mais notícias no inicio do ano que vem.
Abraço.

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