Blackster 250i Bicolore

Olá a todos. Em Outubro pus a minha Superlight à venda. Vendi-a em 3 dias. Rumou ao algarve para um jovem que por certo fará muitos e bons kms com ela, tal como aconteceu comigo.

Apenas para enquadramento, a mota é o meu veículo do dia-a-dia. Depois da Kee e da Superlight, chegou a vez da Blackster 250.

Em Setembro fui titar a carta A1 para poder conduzir a Blackster, isto porque efectivamente comprei-a antes mesmo de ter a carta. Foi um período frustrante, vê-la ali parada e não poder leva-la. Só sei que nos 2 meses que tive que levar o carro, apanhei uma multa de estacionamento, rasparam-me o carro, e ainda risquei eu uma jante!! Bendita mota!! É a melhor amiga do seu parceiro de garagem! Imagino ao fim de 3 anos e meio que tenho mota, as despesas e chatices que já poupei, para não falar do combustível e manutenção.

Ora passando ao que interessa. Estava ainda a concluir a carta quando fui à Ramemoto para comprar uma Blackster. Na altura disseram-me que não tinham mais, que devido às actualizações das normas Euro estavam à espera de novas Euro4 mas sem data definida. Como não sou muito paciente, andei pela net a ver o que aparecia. Heis que aqui um conterrãneo tinha a sua Blackster à venda com apenas 1300Kms e 4 meses. Liguei e rápidamente chegámos a acordo.

A mota vinha com um guinchar na suspensão, os piscas a piscar muito depressa e algo que fui notando o pedal de travão demasiadamente subido. Estavamos em Outubro, e a mota tinha sido comprada em Julho na Ramemoto, nem de propósito. Levei-a lá para tratar dessas coisa e ficou tudo resolvido. O pedal afinal estava mesmo torto, provavelmente uma queda ou encosto do antigo dono que não cheguei a saber. Podia sempre tentar endireitar, mas como a mota é nova e ficava sempre com a sensação de que ia ficar fragilizado o metal do pedal, optei por colocar um novo.

De resto a mota estava nova, 4 meses e 1300kms que na verdade eram 1800, pois levou um velocimetro novo aos 500kms por problema de fabrco no antigo.

Primeiras impressões e diferenças para Superlight
Prós:
- A posição de condução é mais confortável, os pés não estão tão estendidos e o banco tem mais apoio. A superlight tinha era os pousapés em bandeja que eram óptimos para descansar as pernas, diria que a Blackster só perde aqui, mas de resto a blackster fica mais moldada a nós e assumimos uma posição mais natural.
- Apesar de ser mais pesada 30Kgs, a Blackster parece que tem metade do peso da Superlight. Não só devido à óbvia relação peso/potência, mas também pela agilidade. Creio que a posição de condução e ângulo do "garfo" da frente conferem-lhe uma maior facilidade de movimentos. Muito fácil de guiar mesmo.
- Na relação peso/potência, há quem diga, ah e tal isso da 125 para a 250 não é grande diferença... esqueçam. É óbvio que se tomarmos como comparação uma 600cc, da 125 para a 250 a diferença não é grande, mas isso é distorcer a comparação. Para quem como eu nunca teve grandes cilindradas, a diferença da 125 para a 250 é só o dobro! Dobro da cilindrada, dobro do binário e potência (+-) e apenas mais 30kg, basta fazerem as contas! A superlight tem uma relação peso/potência de 13,2 enquanto que a Blackster fica pelos 9,8. Na prática significa que faço os 0-100 muito mais rápido. A força que tem devido ao seu maior binário permite subir subidas em AE a 120. E o melhor... o motor parece que vai "nem aí". Os dois cilindros lidam muito melhor com as vibrações e tornam tudo mais suave e confortável.
- A caixa de velocidades é mais precisa e competente.
- No meu caso a superlight ainda era a de tambor no travão de trás. Aqui noto diferença substancial... disco é um must! Acabou-se a chiadeira.  

Contras:
- Não tem conta-rotações.   Ela sobe facilmente de regime e as mudanças de caixa são rápidas, muitas vezes dou por mim a ver a luz da injeção a acender (FI)... como que a avisar "olha a rotação já vai alta, se tens mais mudanças mete a próxima se não tens de aliviar o punho que isto já está a ser dificil demais para o processador da centralina gerir tanta gazada"     Na verdade nós vamos conhecendo o comportamento do motor, mas o que é certo é que se na 125cc tinha, não custava nada colocarem de origiem um CR no guiador a complementar o velocimetro do depósito. É uma alteração obrigatória e já a tenho em vista. Alguns de vós poderão estar a pensar "ah e tal se queres motas para acelerar então este não é o tipo de mota para ti" -> Errado   Eu quero mota versátil, com estilo, confortável e sinceramente atrai-me o estilo, custom, scrambler, caferacer etc... antes de pensar ter mota achava que se tivesse era uma tipo Ducati para dar 300... ainda bem que nunca tive, isso é para a pista e depois de termos outra idade queremos é curtir a viagem. As super-desportivas não são para isso... no entanto, principalmente para que faz uso da mota todos os dias, em vários tipos de estrada, ter alguma potência e força é importante e agradável. Além de que há sempre aquele dia em que vamos atrasados e a choper vai nas horas... é bastante divertido  
- Não tem um ponteiro a indicar o nível do combustível, já sei que antigamente nem luz avisadora tinham muitas motas... era abrir a tampa e olhar lá para dentro. Mas não se justifica hoje em dia. E se tem a luz, ao menos que fosse mais rigorosa. A luz começa a piscar a meio do deposito... e fica sempre acesa ainda tem uns 70Kms para fazer! É ridiculo. Lá tenho que andar a fazer contas de cabeça... às vezes vou à bomba ainda sem necessidade.
- A juntar ao contra anterior... para fazermos as contas do género , 1 depósito faz 370Kms pronto! Então deixa cá por o conta-quilómetros (não o odómetro   ) a 0's! Upss... não tem botão!   A sério!?! Tem lá conta-quilometros para quê se não o posso por a zeros!?  

E pronto, desde Outubro já fez este mês a revisão dos 4mil. Nada de especial a apontar, excepto um vibração, alías, um saltitar literal da roda da frente a partir dos 140km/h. Mesmo! A roda vai aos saltos, eu presumi que a roda precisasse de calibragem, ou a ter camara-de-ar, a mesma estar mal ajeitada dentro do pneu... não tiveram oportunidade de experimentar ainda na Ramemoto devido à chuva. Mas fiquei de lá voltar. No entanto devido às afinações que fizeram, apesar de ainda fazer um bocado já está bem melhor! É verdade que é raro andar a essa velocidade, mas seja como for isso é sinal que algo tem que ser afinado/calibrado.

Consumos, 3,1 a 3,2L/100km. Mas é mota para fazer menos de 3L's à vontade em estrada.

Não gosto mas tive que lhe meter a mala atrás. Os apoios são os mesmos da Superlight, foi só tirar de uma e por na outra! Preciso desse espaço de bagagem e de lá guardar o capacete quando é preciso. Mas dá para remover sempre que não é necessária e fica de novo clean!

Sendo toda preta, dei-lhe um toque ali de cor, daí chamar-lhe a "bicolore", tem uma risca vermelha... vou tirar fotos e postar aqui! Nem para sessão fotográfica tenho tido tempo  

Saudações e até breve!

arquigt escreveu:Não gosto mas tive que lhe meter a mala atrás. Os apoios são os mesmos da Superlight, foi só tirar de uma e por na outra! Preciso desse espaço de bagagem e de lá guardar o capacete quando é preciso. Mas dá para remover sempre que não é necessária e fica de novo clean!

Boas arquigt.
Boa sorte com a tua nova máquina.
Onde arranjas esse apoios para a top case? A base vem com esses apoios? E já agora dá para todas as marcas de top case?
Boas curvas.

Parece ser um bom upgrade de 125cc para 250cc

Boa sorte com a nova menina

Boas arquigt!

Finalmente o DB da tua dois e meio!

Não tenho anda a perguntar nem nada a acrescentar, a 2,5 é mesmo isso tudo que referes.
No meu caso, e se chegar a velho, um dia retomarei certamente essa cilindrada por ser a meu ver a melhor relação peso / potência.

Afinal tenho a perguntar: a sério que não há botão de reset dos kms parciais?


Abraços

Luís Lourenço escreveu:

arquigt escreveu:Não gosto mas tive que lhe meter a mala atrás. Os apoios são os mesmos da Superlight, foi só tirar de uma e por na outra! Preciso desse espaço de bagagem e de lá guardar o capacete quando é preciso. Mas dá para remover sempre que não é necessária e fica de novo clean!

Boas arquigt.
Boa sorte com a tua nova máquina.
Onde arranjas esse apoios para a top case? A base vem com esses apoios? E já agora dá para todas as marcas de top case?
Boas curvas.

Viva Luis.

O apoio comprei na altura ainda para a Superlight na Motonews.
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A Top Case qualquer marca, GIVI, SHADE Kappa etc... desde que seja universal e traga a base. Essa base vais fixar ao suporte/apoio do link em cima. Vê o DB da minha superlight, lá tenho um post sobre isso.

nmfp escreveu:Parece ser um bom upgrade de 125cc para 250cc

Boa sorte com a nova menina

Obrigado.

Sem duvida... é mesmo só a barreira da carta, que depois leva muita malta a ir para cilindradas maiores.

SL125 escreveu:Boas arquigt!

Finalmente o DB da tua dois e meio!

Não tenho anda a perguntar nem nada a acrescentar, a 2,5 é mesmo isso tudo que referes.
No meu caso, e se chegar a velho, um dia retomarei certamente essa cilindrada por ser a meu ver a melhor relação peso / potência.

Afinal tenho a perguntar: a sério que não há botão de reset dos kms parciais?


Abraços

É verdade SL125. Não tem!!

Ainda experimentei carregar com força num borracha que está de lado da base plástica que recebe o manometro em cima do depósito, mas a dita entrou lá para dentro... é apenas uma tampa!! Que não tapa nada! Foi dificil mas já voltei a pô-la no sitio.

Essa tampa é restícios do modelo anterior, como a Land Cruiser igual à tua, que pelo facto do conta kms parciais ser analógico, tem aquele rolete para o por a 0's, e esse buraco é precisamente por onde o rolete comunica com o manometro. Ora, a peça é a mesma, mas como é digital agora, já não há rolete, e alguém se esqueceu de um botão para por a zeros, então desenrascaram uma tampa para aquilo! É o que eu penso!

Aqui fica a primeira foto da Bicolore

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arquigt escreveu:Aqui fica a primeira foto da Bicolore

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Essa risca vermelha no meio

arquigt escreveu:Aqui fica a primeira foto da Bicolore

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Sai um emoticon a salivar para a mesa do SL125

Bem porreira, faz-me lembrar a Harley V-NightRod
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E tenho de concordar... foi mesmo um enxerto de última hora, tapar o buraco, e siga... ficou a faltar o botão para fazer reset.
Eu na Landcruiser dava-lhe bastante uso, ao parcial, era por lá que controlava a gasolina no depósito, dado não haver indicador de combustível.
Já questionaste o importador Multimoto sobre isso?

Abraços

Por acaso SL125... tocaste num ponto crítico! eheh A Night Rod enchia-me as medidas!! Mas deve ter sido o sub-consciente a trabalhar pois não foi inspiração directa!

Por acaso não perguntei ao importador. Aliás, cheguei foi a pedir o manual em PDF e nunca me mandaram!

Por acaso ando curioso de experimentar ,essa bichita !!
Foi assim a mota da Keeway juntamente com a Silver 250cc que mais curiosidade me deu !
Esta muito bela ,continuaçao de boas e fantasticas volta .
Drive Safe
\,,/

Bem, mais uma achega no DB aqui da Blackster.

Há cerca de 2 semanas fui buscar a mota à Ramemoto. Voltou lá após a revisão pois apresentava dois problemas que podiam estar relacionados. Depois de uma semana parada no período da Páscoa, heis que volto a pegar nela e conta quilómetros nada... bola! Já ao fim do dia é que me apercebo que o mesmo acontecera com a lâmpada do farol dianteiro, médios/máximo nada.... bola!
Fiquei confuso, seria coincidência?! Ou algum problema eléctrico? Ficou na Ramemoto e veio a confirmar-se que era mesmo coincidência, foi o "sem fim" electrónico e respectivo cabo até ao conta quilómetros, e a lâmpada estava fundida.

Outra razão que me levou lá foi o chocalhar enorme que que parecia ser a corrente a bater em algo, começara desde a revisão e foi-se intensificando. Foi-me dito que esticaram a corrente e realmente deixou de fazer.

Bom. O tal chocalhar alguns dias depois foi timidamente regressando. Mas aquando do passeio à Serra de Montejunto no passado fim de semana, como levei a minha "rider" comigo, esse chocalhar da corrente em algo estava ao rubro! Aliás, alguns de vocês que estavam presentes ouviam bem quer fossem à minha frente ou atrás. E lá veio até casa sempre a fazer esse som... sempre que havia um afrouxar do punho, com consequente afrouxar da corrente, pim... parecia badalos do rebanho!

Ainda no inicio do encontro, no IKEA, alguns companheiros disseram aquilo que eu também desconfiava, é do resguardo da corrente, ou melhor da corrente a bater no mesmo. O SL125 apontou ainda o parafuso do meio que está muito saliente por dentro e a corrente roça nele.

Antes de voltar s oficina, resolvi por mãos à obra. Foram 2 minutos e resolvi o problema. Então é o seguinte:
O resguardo tem 3 parafusos com cabeça tipo porca. Desaparafusados os 3 notei logo que têm todos tamanho diferente, um médio e um menor que quase não tem rosca. Logo aí apercebi-me de uma coisa, não se trata afinal de má concepção da Keeway, mas sim de um problema de montagem. Ou seja, quem montou a mota, nomeadamente o resguardo guardou especialmente para o meio o parafuso mais comprido!! Logicamente que, sendo essa a parte que está mais próxima da corrente, qualquer abanão ia raspar. O parafuso até estava chanfrado, desgastado da corrente lá roçar! Este parafuso mais comprido é o que deve ficar mais atrás, na zona da cremalheira da roda onde o afastamento é maior. O mais pequeno deve ser apertado ao meio, de modo a ficar afastado da corrente! E o médio fica à frente. Se tivesse sido montado com os parafusos no local correcto isto não acontecia.

Caso no vosso modelo, tipo Cruiser ou outra, os parafusos forem iguais, recomendo que façam como SL125 disse e já terá feito na dele, é serrar o do meio de forma a ficar mais curto!

E eu já estava a ficar desiludido com a concepção da Blackster em relação à Superlight. Mas afinal o material tinha razão.
Ainda dei um toque nos apoios mais para fora de forma a garantir que não toca mais lá a corrente, mas tendo atenção para também não tocar no amortecedor.

Concluíndo! Parece de novo uma mota nova, sem chocalhos!!  

Em relação ao passeio Keeway Riders, gostei muito como já tive oportunidade de dizer. Tirei poucas fotos, a melhor, esta com pena minha ficou desfocada, mas dá para ter uma ideia o nível a que estivemos neste passeio  

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Obrigado pela troféu docinho da conquista da prova dos mais lentos mas tenho que dar créditos à Blackster que, fazendo jus à descrição que já fiz em post's anteriores, é muito fácil de manobrar e até dá para fazer "paradinhas"!

O regresso a casa, pela A8 foi mesmo o menos interessante... vento, vento... mas teve de ser. E aproveitei para usar um acessório que adquiri recentemente e é uma mais valia para nos ajudar com o caminho, o suporte para smartphone!

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Saudações a todos! Até uma próxima!

Boas arquigt
Ainda bem que conseguiste resolver esse problema...eu realmente quando ia atrás de vocês ia à procura de algum rebanho que por ali andasse tal era o chocalhar!

Essa máquina venceu a competição quase parada, sugiro que verifiques se esses pneus não estarão quadrados

Continuação de boas curvas.
Abraço.

Boas arquigt!

Material Keeway nunca falha!
No caso da tua já melhoraram montando parafusos diferentes. No caso da minha ex-laranjinha vinham mesmo todos iguais e lá estava o tal do meio já chanfrado do desgaste. Ainda bem que a corrente é de aço mais forte, senão lá se iam também os pernes da corrente.
E como é bom voltar a rolar sem os chocalhos!

De resto, o teu telemóvel deve estar como o meu... de vez em quando lembra-se de desfocar as fotos, também tirei poucas, mas felizmente há muitos registos que não deixam mentir quem diz bem do passeio!

Foi renhido, mas a Blackster manobra-se de facto muito bem!
Mas pelo sim, pelo não segue o conselho do Luís e verifica se não estão quadrados, ehehehhe

Abraços e até ao próximo

Boa tarde pessoal. Depois de muito pensar, decidi passar para outro etapa na minha aventura recente nas duas rodas. Confesso que ficarei com algumas saudades do estilo e conforto que a mota oferece. E acreditem que não há muitas alternativas neste momento para quem quer algo do género mas com um ligeiro aumento de cilindrada.

Podem fechar o tópico.

Continuarei atento ao fórum em especial no Facebook, e voltamos a ver-nos num próximo encontro que permita outras marcas, nomeadamente a prima Benelli.

Saudações QianJiangianas!