Diário de Bordo da Fusca
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Diário de Bordo da Fusca
Boas tardes,
O meu nome é Adérito e à muito que acompanho este fórum mas só agora decidi abrir o meu DB, pois a experiençia com a minha SuperLighyt 125 tem sido fantástica, tanto com a mota como com outors condutores de motas dommesmo segmento/estilo.
Abro também o meu DB para partilhar os meus problemas ou assuntos técnicos de relevância de modo a mais pessoas poderem tirar duvidas acerca da SL125, pois foi aqui que eu tirei muitas das minhas duvidas.
Vindo eu de Aveiro para morar em Almada e trabalhar no Barreiro (pois a minha namorada já estava a trabalhar no Monte da Caparica) estava muito bem habituado (gasóleo barato, trajectos sem transito - 5 carros num semáforo já era uma fila grande), deparei-me com um ambiente cheio de gente com pressa, pouco civismo, sempre stressada, etc, em fim, uma grande confusão. Dado que de manhã faço o trajecto no sentido Almada - Barreiro demorava quase tanto tempo a chegar de casa à A2 como depois a chegar ao trabalho.
Num belo dia, no trajecto para casa apanhei 2 acidentes, demorei 2h30 a fazer 32 km. Foi a gota de água. Tinha de arranjar um meio alternativo para me deslocar. A solução: arranjar uma mota.
Pensei que tipo de mota comprar e como não gosto de andar de scooter mas também não tenho carta A ou similar a solução óbvia era uma 125.
Pesquisei, pesquisei e gostei do estilo de duas motas, a Yamaha MT125-Naked ou a Superlight 125. Como sempre gostei de choppers estava mais inclinado a comprar a Superlight. Comparei preços e este factor foi decisido. O preço da Superlight era arrebatador.
Começei então a investigar consumos e possiveis problemas, etc, e deperei-me com uma situação: modelo euro 4 ou anterior. Investiguei mais um pouco, vi videos acerca de travagem com disco ou tambor,ABS, travagem combinada (CBS) etirei as dúvidas: pela diferença de segurança versão euro 4 sem dúvida. E como a pouca experiencia que tenho em motas era com uma Sachs V5 não considero muito relevante o que o carborador me iria ensinar. Também pesquisei e a injecção electrónica ajuda muito no rendimento e controlar consumo. Não encontrei garndes desvantagens da IE.
Faltava então um lugar para comprar a mota. Apesar de falarem muito bem da Rame Moto, como não conto ir para Lisboa nos meus trajectos habituais e pensei: se tiver um problema tenho de atravessar a ponte com a mota variada para garantir um bom serviço? Decidi-me então pelo concessionário mais próximo de minha casa, a Motex em Corroios. Fui muito bem atendido e faço desde já publicidade à dona Célia que tratou do meu caso com muita celeridade e me tratou espectacularmente bem. Encomendei a mota em preto fosco na segunda-feira dia 24/7 de manhã (9h00) e no final do dia (18h40) de sexta-feira dia 28/7 já tinha a mota. Peguei na mota e fui até casa. Viagem tranquila sem problemas nenhum (também não puxei por ela).
Aquilo é que foi excitação: enquanto a mota não chegava mal dormia à noite e depois da mota chegar parecia uma criança a receber o brinquedo mais desejado no natal e a brincar com ele. Tive até de pedir desculpa à minha namorada pois passava mais tempo com a mota do que com ela.
Já com a mota na minha posse e á frente do meu prédio decidi ouvir o conselho que o meu velho me deu: "como a mota vem com 0 Km deixa-a pelo menos 1h00 a trabalhar em ponto-morto". Ao final de 1h30 pensei que seria o suficiente. Aproveitei para ler o manual de instruções (que me foi dado em inglês mas também não me faz diferença) e as condições de garantia o que me fez recuar um pouco nas alterações que gostava de fazer à mota, nomeadamente mudar o guiador, pois vinha expresso que qualquer avaria relacionada com modificações na mota com peças que não sejam da marca não é coberta pela garantia. Vou só esperar os próximos 2 anos para isso.
Na semana seguinte ainda não fui para o trabalho de mota pois queria estar minimamente habituado às curvas (inclinar-me e confiar que não vou cair). Posso dizer que em curvas em que me tenha de "deitar" mais ainda tenho receio. De modo que começei a ir para zonas com muitas rotundas e curvas apertadas no final do dia (Trafaria, Charneca e afins).
Segunda semana de Agosto decidi aventurar-me. Saí de casa para ir trabalhar e peguei na mota. Tudo tranquilo. A partir de aí tenho andado sem problemas. Nos primeiros 1000 km tentei não passar das 6000 rpm. Reparei que perto das 6000 rpm em quinta a mota atingia cerca dos 80 km/h.
A mota ao longo do tempo tem vindo a comportar-se cada vez melhor.
Na revisão dos 100 km não me avisaram de nenhum detalhe em concreto. Depois da revisão dos 1000 km tentei puxar um pouco por ela e na A2 consegui atingir os 105 km/h. Agora ela já atinge os 110 km/h. Penso que com o tempo ela vai começar a ter rendimentos ainda melhores.
Já há muito tempo que não controlo o consumo de gasolina, mas as duas vezes que controlei verifiquei consumos e no primeiro a mota fez 2,8 e 2,5 L/100 respectivamente.
Apenas tenho registado alguns incidentes com a mota.
Por vezes, quando ando apenas cerca de 5 min e paro por algum motivo, a mota quer baixar tanto o relantim que acaba por morrer. Por norma quando a mota está fria e deixo trabalhar um pouco para aquecer reparo que ela se mantém perto das 2000 rpm. Se apenas andar 5 min, ela deve pensar que está quente e tenta baixar para as 1500 rpm e vai abaixo. Se andar mais de 10 min ela baixa para as 1500 rpm mas não morre. Deve ser agum sensor de temperatura que não deve estar a medir no local mais indicado.
Até agora os pneus têm dado conta do recado. Também vão ter de aguentar até ao próximo ano pois não há orçamento financeiro para eles até lá.
Já ouvi falar que à malta que diz que durante o dia consegue ver os leds do neutro e dos piscas. Por acaso eu vejo-os bem à noite. Durante o dia especialmente se o sol estiver pelas costas ou por cima não vejo os leds a trabalhar.
Outro detalhe que não estou muito contente é a luz dos médios. O meu avô tem candeeiros a azeite que iluminam muito melhor que este médios. Penso que brevemente terei de mudar as lâmpadas.
Para não fugir à regra também havia parafusos que se desapertavam com facilidade, nomeadamente os parafusos dos piscas. Recentemente perdi um dos parafusos que segura o corta corrente do descanso.
De resto tem sido só meter gasolina e andar.
Actualmente a mota já leva cerca de 1500 km e estou muito contente com ela.
Boas curvas
Adérito Capelo
O meu nome é Adérito e à muito que acompanho este fórum mas só agora decidi abrir o meu DB, pois a experiençia com a minha SuperLighyt 125 tem sido fantástica, tanto com a mota como com outors condutores de motas dommesmo segmento/estilo.
Abro também o meu DB para partilhar os meus problemas ou assuntos técnicos de relevância de modo a mais pessoas poderem tirar duvidas acerca da SL125, pois foi aqui que eu tirei muitas das minhas duvidas.
Vindo eu de Aveiro para morar em Almada e trabalhar no Barreiro (pois a minha namorada já estava a trabalhar no Monte da Caparica) estava muito bem habituado (gasóleo barato, trajectos sem transito - 5 carros num semáforo já era uma fila grande), deparei-me com um ambiente cheio de gente com pressa, pouco civismo, sempre stressada, etc, em fim, uma grande confusão. Dado que de manhã faço o trajecto no sentido Almada - Barreiro demorava quase tanto tempo a chegar de casa à A2 como depois a chegar ao trabalho.
Num belo dia, no trajecto para casa apanhei 2 acidentes, demorei 2h30 a fazer 32 km. Foi a gota de água. Tinha de arranjar um meio alternativo para me deslocar. A solução: arranjar uma mota.
Pensei que tipo de mota comprar e como não gosto de andar de scooter mas também não tenho carta A ou similar a solução óbvia era uma 125.
Pesquisei, pesquisei e gostei do estilo de duas motas, a Yamaha MT125-Naked ou a Superlight 125. Como sempre gostei de choppers estava mais inclinado a comprar a Superlight. Comparei preços e este factor foi decisido. O preço da Superlight era arrebatador.
Começei então a investigar consumos e possiveis problemas, etc, e deperei-me com uma situação: modelo euro 4 ou anterior. Investiguei mais um pouco, vi videos acerca de travagem com disco ou tambor,ABS, travagem combinada (CBS) etirei as dúvidas: pela diferença de segurança versão euro 4 sem dúvida. E como a pouca experiencia que tenho em motas era com uma Sachs V5 não considero muito relevante o que o carborador me iria ensinar. Também pesquisei e a injecção electrónica ajuda muito no rendimento e controlar consumo. Não encontrei garndes desvantagens da IE.
Faltava então um lugar para comprar a mota. Apesar de falarem muito bem da Rame Moto, como não conto ir para Lisboa nos meus trajectos habituais e pensei: se tiver um problema tenho de atravessar a ponte com a mota variada para garantir um bom serviço? Decidi-me então pelo concessionário mais próximo de minha casa, a Motex em Corroios. Fui muito bem atendido e faço desde já publicidade à dona Célia que tratou do meu caso com muita celeridade e me tratou espectacularmente bem. Encomendei a mota em preto fosco na segunda-feira dia 24/7 de manhã (9h00) e no final do dia (18h40) de sexta-feira dia 28/7 já tinha a mota. Peguei na mota e fui até casa. Viagem tranquila sem problemas nenhum (também não puxei por ela).
Aquilo é que foi excitação: enquanto a mota não chegava mal dormia à noite e depois da mota chegar parecia uma criança a receber o brinquedo mais desejado no natal e a brincar com ele. Tive até de pedir desculpa à minha namorada pois passava mais tempo com a mota do que com ela.
Já com a mota na minha posse e á frente do meu prédio decidi ouvir o conselho que o meu velho me deu: "como a mota vem com 0 Km deixa-a pelo menos 1h00 a trabalhar em ponto-morto". Ao final de 1h30 pensei que seria o suficiente. Aproveitei para ler o manual de instruções (que me foi dado em inglês mas também não me faz diferença) e as condições de garantia o que me fez recuar um pouco nas alterações que gostava de fazer à mota, nomeadamente mudar o guiador, pois vinha expresso que qualquer avaria relacionada com modificações na mota com peças que não sejam da marca não é coberta pela garantia. Vou só esperar os próximos 2 anos para isso.
Na semana seguinte ainda não fui para o trabalho de mota pois queria estar minimamente habituado às curvas (inclinar-me e confiar que não vou cair). Posso dizer que em curvas em que me tenha de "deitar" mais ainda tenho receio. De modo que começei a ir para zonas com muitas rotundas e curvas apertadas no final do dia (Trafaria, Charneca e afins).
Segunda semana de Agosto decidi aventurar-me. Saí de casa para ir trabalhar e peguei na mota. Tudo tranquilo. A partir de aí tenho andado sem problemas. Nos primeiros 1000 km tentei não passar das 6000 rpm. Reparei que perto das 6000 rpm em quinta a mota atingia cerca dos 80 km/h.
A mota ao longo do tempo tem vindo a comportar-se cada vez melhor.
Na revisão dos 100 km não me avisaram de nenhum detalhe em concreto. Depois da revisão dos 1000 km tentei puxar um pouco por ela e na A2 consegui atingir os 105 km/h. Agora ela já atinge os 110 km/h. Penso que com o tempo ela vai começar a ter rendimentos ainda melhores.
Já há muito tempo que não controlo o consumo de gasolina, mas as duas vezes que controlei verifiquei consumos e no primeiro a mota fez 2,8 e 2,5 L/100 respectivamente.
Apenas tenho registado alguns incidentes com a mota.
Por vezes, quando ando apenas cerca de 5 min e paro por algum motivo, a mota quer baixar tanto o relantim que acaba por morrer. Por norma quando a mota está fria e deixo trabalhar um pouco para aquecer reparo que ela se mantém perto das 2000 rpm. Se apenas andar 5 min, ela deve pensar que está quente e tenta baixar para as 1500 rpm e vai abaixo. Se andar mais de 10 min ela baixa para as 1500 rpm mas não morre. Deve ser agum sensor de temperatura que não deve estar a medir no local mais indicado.
Até agora os pneus têm dado conta do recado. Também vão ter de aguentar até ao próximo ano pois não há orçamento financeiro para eles até lá.
Já ouvi falar que à malta que diz que durante o dia consegue ver os leds do neutro e dos piscas. Por acaso eu vejo-os bem à noite. Durante o dia especialmente se o sol estiver pelas costas ou por cima não vejo os leds a trabalhar.
Outro detalhe que não estou muito contente é a luz dos médios. O meu avô tem candeeiros a azeite que iluminam muito melhor que este médios. Penso que brevemente terei de mudar as lâmpadas.
Para não fugir à regra também havia parafusos que se desapertavam com facilidade, nomeadamente os parafusos dos piscas. Recentemente perdi um dos parafusos que segura o corta corrente do descanso.
De resto tem sido só meter gasolina e andar.
Actualmente a mota já leva cerca de 1500 km e estou muito contente com ela.
Boas curvas
Adérito Capelo
aderitobc- Mensagens : 34
pontos : 36
Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Viva Adérico, sê bem vindo ao forum!
Obrigado pela tua partilha!
Ainda só tenho 460 klm feitos, mas vou estar atento aos parafusos, em especial ao do corta corrente do descanço.
Abraço e boas curvas!
DiogogBras- Mensagens : 192
pontos : 208
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 37
Localização : Lisboa
Re: Diário de Bordo da Fusca
Bem vindo companheiro
Bom inicio de DB agora só faltam as fotos.
Abraço
Bom inicio de DB agora só faltam as fotos.
Abraço
ruiramosilva- Veterano Superlight
- Mensagens : 589
pontos : 607
Data de inscrição : 21/03/2015
Idade : 52
Localização : Mafra / Ericeira
Re: Diário de Bordo da Fusca
Muito bom esse esclarecimento .
Agora falta as fotos da menina.
A garantia é assim tens que esperar que passe ou então se falares com o stand onde a compraste pode ser que sendo eles a venderem o guiador e a montar não tenhas problemas...
Boas curvas
Cumprimentos
.
Agora falta as fotos da menina.
A garantia é assim tens que esperar que passe ou então se falares com o stand onde a compraste pode ser que sendo eles a venderem o guiador e a montar não tenhas problemas...
Boas curvas
Cumprimentos
.
genhocas- Mensagens : 394
pontos : 422
Data de inscrição : 23/07/2016
Idade : 49
Localização : Faro
Re: Diário de Bordo da Fusca
Bem vindo Adérito ao mundo motard e aqui ao estaminé
Bom início de DB.
Boas curvas
Saudações
Bom início de DB.
Boas curvas
Saudações
Re: Diário de Bordo da Fusca
Bem vindo companheiro!
Que grande entrada de DB
Vou direto aos pontos que entendo mais críticos:
- ralenti: ora aqui está a grande diferença da Euro3 para a Euro4. Na euro3 bastava rodar um pouco o parafuso do ralenti e estava resolvido. Na euro4, creio que terás de ir à oficina para te afinarem o mesmo.
Essa oscilação do ralenti é normal e já acontecia na Euro3 (entre o frio e quente), mas na euro4 é o controlador EFI e respetiva sonda lambda no escape que fazem a leitura de como está a mota e que combustível debitar.
Ainda relacionado com o ralenti, não quero desfazer no conselho do teu velho, mas vários manuais de veículos novos que tenho lido referem para nunca deixar o motor a trabalhar no mesmo regime durante muito tempo quando se está na rodagem (seja ralenti, seja à mesma aceleração em andamento, AE por ex.)
Mais, num motor de refrigeração a ar (que não seja de ar forçado como o das scooters por ex), NUNCA se deve deixar o motor em funcionamento por longos períodos e com a mota parada (1 hora é um período bem longo), pois a refrigeração é feita pela passagem do ar pelas alhetas do motor durante o andamento.
Para teres uma ideia, a Yamaha XVS 950 midnight star também regriferada puramente a ar, tem um sistema que automaticamente desliga a mota se ela estiver mais de 20 minutos a trabalhar ao ralenti.
Como disse, não quero desfazer, mas informa-te na net ou com mecânicos e tira as tuas conclusões.
Sobre o parafuso que caiu, podes tentar acionar a garantia. Normalmente não há problema.
Sobre as luzes, podes verificar se tens o farol muito baixo e afiná-lo subindo um pouco, que ajuda na iluminação. Há por aqui já alguns tópicos sobre lâmpadas e poderás ver o que te parece melhor.
Quanto ao guiador, confirmo, se for feita num concessionário Keeway em princípio não terás problemas, mas informa-te antes. Na Rame Moto por ex. fazem-no.
Quanto a pneus, se não vais trocar, cuidado a circular no inverno.
Abraço e boas curvas
Que grande entrada de DB
Vou direto aos pontos que entendo mais críticos:
- ralenti: ora aqui está a grande diferença da Euro3 para a Euro4. Na euro3 bastava rodar um pouco o parafuso do ralenti e estava resolvido. Na euro4, creio que terás de ir à oficina para te afinarem o mesmo.
Essa oscilação do ralenti é normal e já acontecia na Euro3 (entre o frio e quente), mas na euro4 é o controlador EFI e respetiva sonda lambda no escape que fazem a leitura de como está a mota e que combustível debitar.
Ainda relacionado com o ralenti, não quero desfazer no conselho do teu velho, mas vários manuais de veículos novos que tenho lido referem para nunca deixar o motor a trabalhar no mesmo regime durante muito tempo quando se está na rodagem (seja ralenti, seja à mesma aceleração em andamento, AE por ex.)
Mais, num motor de refrigeração a ar (que não seja de ar forçado como o das scooters por ex), NUNCA se deve deixar o motor em funcionamento por longos períodos e com a mota parada (1 hora é um período bem longo), pois a refrigeração é feita pela passagem do ar pelas alhetas do motor durante o andamento.
Para teres uma ideia, a Yamaha XVS 950 midnight star também regriferada puramente a ar, tem um sistema que automaticamente desliga a mota se ela estiver mais de 20 minutos a trabalhar ao ralenti.
Como disse, não quero desfazer, mas informa-te na net ou com mecânicos e tira as tuas conclusões.
Sobre o parafuso que caiu, podes tentar acionar a garantia. Normalmente não há problema.
Sobre as luzes, podes verificar se tens o farol muito baixo e afiná-lo subindo um pouco, que ajuda na iluminação. Há por aqui já alguns tópicos sobre lâmpadas e poderás ver o que te parece melhor.
Quanto ao guiador, confirmo, se for feita num concessionário Keeway em princípio não terás problemas, mas informa-te antes. Na Rame Moto por ex. fazem-no.
Quanto a pneus, se não vais trocar, cuidado a circular no inverno.
Abraço e boas curvas
Re: Diário de Bordo da Fusca
Boas,
Ontem chegaram as lâmpadas de LEDs que mandei vir para a luz da frente (iguais ao do SL125). Depois de ver o video foi fácil trocar de lâmpadas.
Agora, à noite, consigo ver a estrada mesmo sem os máximo.
Ontem chegaram as lâmpadas de LEDs que mandei vir para a luz da frente (iguais ao do SL125). Depois de ver o video foi fácil trocar de lâmpadas.
Agora, à noite, consigo ver a estrada mesmo sem os máximo.
aderitobc- Mensagens : 34
pontos : 36
Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Começou a época da chuva...
Normalmente quando começa a chuva a malta deixa de gostar de andar na rua...
Como tenho capacete aberto, ontem descobri que é espectacular andar de mota e levar com a água na tromba. É uma sensação fantástica, especialmente porque a chuva ainda não é fria. Gostei mesmo muito . Basta ter botas, calças e casaco impermeáveis que o corpo fica seco e apenas se apanha água na cara.
Contudo deparei-me com um grande senão, os peneus...
Se eu já tinha pouca confiança neles (porque em piso seco sempre agarraram bem), com menos confiança fiquei depois de andar com eles ontem.
Aquilo é que foi tremer . Saí da Moita quando tinha começado a chover. Sempre que passava por cima de paralelo a traseira da mota fugia. Comecei a pensar "se for só a traseira não é muito mau", mas ao chegar à primeira curva apertadas senti a mota meio que a deslizar. Comecei a pensar "mais vale ir devagar e chegar inteiro". Já não me lembrava de fazer rotundas a 20 km/h. Quando estava perto de casa já não chovia com tanta intensidade pelo que tentei apertar as curvas mais um pouco e reparei que ela até segura mais ou menos. Parece-me a mim que os pneus cordial com piso húmido até nem se portam muito mal, mas com água têm tendência a não aderir tão bem.
Não estava a contar mas parece que no próximo mês vou ter de abrir os cordões à bolsa e comprar um jogo de pneus à menina, e ficar então com pneus de tempo seco e pneus de chuva.
Normalmente quando começa a chuva a malta deixa de gostar de andar na rua...
Como tenho capacete aberto, ontem descobri que é espectacular andar de mota e levar com a água na tromba. É uma sensação fantástica, especialmente porque a chuva ainda não é fria. Gostei mesmo muito . Basta ter botas, calças e casaco impermeáveis que o corpo fica seco e apenas se apanha água na cara.
Contudo deparei-me com um grande senão, os peneus...
Se eu já tinha pouca confiança neles (porque em piso seco sempre agarraram bem), com menos confiança fiquei depois de andar com eles ontem.
Aquilo é que foi tremer . Saí da Moita quando tinha começado a chover. Sempre que passava por cima de paralelo a traseira da mota fugia. Comecei a pensar "se for só a traseira não é muito mau", mas ao chegar à primeira curva apertadas senti a mota meio que a deslizar. Comecei a pensar "mais vale ir devagar e chegar inteiro". Já não me lembrava de fazer rotundas a 20 km/h. Quando estava perto de casa já não chovia com tanta intensidade pelo que tentei apertar as curvas mais um pouco e reparei que ela até segura mais ou menos. Parece-me a mim que os pneus cordial com piso húmido até nem se portam muito mal, mas com água têm tendência a não aderir tão bem.
Não estava a contar mas parece que no próximo mês vou ter de abrir os cordões à bolsa e comprar um jogo de pneus à menina, e ficar então com pneus de tempo seco e pneus de chuva.
aderitobc- Mensagens : 34
pontos : 36
Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Boas aderitobc,
É verdade, é uma sensação fantástica!!!
Sobre os pneus, convém mesmo trocares, pois em "ambiente controlado", entenda-se quando vais a dominar a velocidade e o estado do asfalto, tudo bem, o problema é se de repente apanhas uma zona com gorduras no alcatrão sem estares à espera...
Atenção que uns pneus melhores não são um seguro de vida, mas pelo menos sabes que fizeste o possível para evitar o pior.
Esta é a minha forma de pensar.
Abraços
É verdade, é uma sensação fantástica!!!
Sobre os pneus, convém mesmo trocares, pois em "ambiente controlado", entenda-se quando vais a dominar a velocidade e o estado do asfalto, tudo bem, o problema é se de repente apanhas uma zona com gorduras no alcatrão sem estares à espera...
Atenção que uns pneus melhores não são um seguro de vida, mas pelo menos sabes que fizeste o possível para evitar o pior.
Esta é a minha forma de pensar.
Abraços
Re: Diário de Bordo da Fusca
Boas companheiros
É mesmo fiche levar com a chuva eu também gosto, não fosse o piso ser tão perigoso
O Marco tirou-me as palavras "da ponta dos dedos" .
Atenção que qualquer conjunto de pneus que compres não te vão ajudar assim tanto com a estrada com agua, tens que ter os mesmos cuidados, assim como no carro com certeza não não conduzes da mesma forma com chuva ou sem ela.
Mas sim melhora, se queres saber quando mudei da minha SL, notei até mais diferença com a estrada seca , ou seja com a estrada molhada eu sempre tive muito cuidado e por isso, não notei grande diferença, agora em piso seco aquela sensação nas rotundas, só sabe quem mudou.
Abraço
É mesmo fiche levar com a chuva eu também gosto, não fosse o piso ser tão perigoso
O Marco tirou-me as palavras "da ponta dos dedos" .
Atenção que qualquer conjunto de pneus que compres não te vão ajudar assim tanto com a estrada com agua, tens que ter os mesmos cuidados, assim como no carro com certeza não não conduzes da mesma forma com chuva ou sem ela.
Mas sim melhora, se queres saber quando mudei da minha SL, notei até mais diferença com a estrada seca , ou seja com a estrada molhada eu sempre tive muito cuidado e por isso, não notei grande diferença, agora em piso seco aquela sensação nas rotundas, só sabe quem mudou.
Abraço
ruiramosilva- Veterano Superlight
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Data de inscrição : 21/03/2015
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Localização : Mafra / Ericeira
Re: Diário de Bordo da Fusca
Está muito bom este Diário de Bordo.
Boas Curvas
Boas Curvas
Joaquim Marques- Veterano Superlight
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Data de inscrição : 22/03/2015
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Re: Diário de Bordo da Fusca
Desde mais peço desculpa pelo longo tempo sem actualização do DB da Fusca mas infelizmente tanto a minha vida profissional como a minha vida pessoal não me permitiu dispensar grande tempo para poder escrever.
Muito tempo se passou desde a minha ultima participação. Já lá vão 9 meses e muitos kms percorridos entre casa, trabalho e campo de treino. Muitas vezes nem fins-de-semana tenho tido devido a ter de trabalhar ou ter jogos, lida doméstica ou ter de ir à terrinha visitar o meus pais. Agora tenho duas semanas (de férias ) para dedicar algum tempo ao forum.
A Fusca já teve um pequeno acidente. Certo dia, a caminho de casa numa estrada com duas faixas, um carro mudou de faixa repentinamente sem reparar que eu ia do lado direito. Este facto obrigou-me a desviar-me para o passeio e depois perdi o equilibrio e a moto foi ao chão. Como não tenho a protecção do motor a mota ficou com a peseira do lado direito partida assim como a bomba de oleo do travão trazeiro, riscos no escape, no peso direito e no espelho. Eu apenas fiquei com uma nódoa negra na perna. Após dialogo com o condutor, ele assuimiu a culpa de imediato e pronteficou-se a pagar as despesas. A Fusca seguiu para a oficina pelas própias rodas e apenas tive de pedir que me viessem buscar. No dia seguinte foi reparada e ao final desse mesmo dia estava a circular na perfeição. Foi trocada a bomba, a peseira, o peso e o moço da oficina ainda deu uma pintura no escape de modo a que os riscos mal se notem. Até agora não tenho razões de queixa.
Outra peripécia que me aconteceu foi esquecer-me da chave na ignição. Fui para o trabalho e após lá chegar, desci da moto e esqueci-e da chave na ignição na posição de arranque (ou seja com as luzes ligadas). Pelos vistos, aqui no Lavradio (Barreiro), ninguém se mete com as coisas dos outros, ou pelo menos ninguém me tocou na mota. Ao final do dia, quando ía para casa deparo-me com a a chave na mota e esta sem bateria nenhuma. Tento dar ao kick várias vezes mas nada. Pelos vistos quando a bateria está completamente em baixo apenas o kick não resolve. Então lembrei-me do que fazia com a sachs do meu pai, pegar de empurrão. Toca a meter a segunda, empurrar e quando estava a ficar cansado largar a embraiagem e meter-me em cima dela. Funcionou bem. Apenas ficou com uma anomalia durante essa viagem, o conta-rotações no relentim não baixava das 4000 rpm. Lá voltei a Almada. Desliguei de imediato a chave demodo a não gastar bateria. No dia seguinte pegou perfeitamente e as rotações no relantim baixaram até aos 3000 rpm. Passado mais um dia e as rotações já baixavam até ao reletim normal (entre os 1500 e 2000 rpm).
Após esse dia tem sido só rolar, no trajecto habitual. Casa – trabalho, por vezes uma pequena paragem na Moita para ir treinar (3 vezes por semana) e ás vezes para os jogos, nada de especial. Tem feito a revisão a tempo e horas e uma lavagem por mês (infelizmente de vido à minha falta de tempo não tenho conseguido dedicar-me mais a ela).
Ainda não me aventuro muito pelo meio dos carros quando estes estão em andamento, pois muitos deles estão-se a borrifar para os motociclistas, não nos facilitando a vida, ou simplesmente ignoram-nos. Apenas vou passando pelo meio deles quando estão parados.
Consegui sobreviver a um inverno com pneus Cordial. Quando chovia andava muito devagar ou por vezes optava por deixar a moto em casa e ia de carro (aumentando os niveis de stress). Já tenho o “orçamento familiar aprovado” para no mês de Agosto mudar os pneus.
No passado dia 23 de Maio a Fusca fez 10.000 km. Boa ocasião para uma foto ao contador.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
A Fusca encontra-se bem de saúde e recomenda-se. Neste momento já passa dos 11.000 km e por este andar no próximo mês chega aos 12.000. Tem pegado sempre bem e não tem dados problemas (pelo menos que eu repare). O consumo dela anda pelos 2,8L/100km, devido a andar sempre punho a fundo. Tenho comparado com consumos do carro e andar de mota poupa-me cerca de 25€ em combustivel por mês.
Pelo número de vezes que passei em cima da Fusca reparei num promenor que poderia melhorar. Por exemplo a localição das pezeiras. Para quem mede mais de 1,70m, penso que as pezeiras deveriam estar mais para a frente. Eu tenho 1,80m e a posição “normal” não me é confortável ao fim de 10 min em viagem. Na posição “normal”, o ponto de contacto do corpo com o assento é maioiritariamente os gluteos. Tenho visto modificações em KSL em que o banco fica um pouco mais afastado do depósito, ficando as pernas um pouco mais esticadas para a frente. Esta alteração faz com que o ponto de contacto com o assento sejam os gluteos e os quadricepes. Tenho também pesquisado outras motos do mesmo segmento (tipo Leonart Daytona) e verifico que a distancia do assento relativamente às pezeiras é maior, permitindo que as pernas estejam mais estandidas para a frente. Ultimamente tenho andado com os calcanhares na ponta da frente das pezeiras, tentado esticar as pernas o maximo á frente possivel, de modo a que a superficie de contacto com o banco seja maior. Tenho notado que a possição é muito mais confortável. Estou a estudar um modo de modificar as pezeiras, mas não vai ser fácil devido a ter de mudar também os pedais do travão e das mudanças.
Boas curvas a todos.
Abraços
Muito tempo se passou desde a minha ultima participação. Já lá vão 9 meses e muitos kms percorridos entre casa, trabalho e campo de treino. Muitas vezes nem fins-de-semana tenho tido devido a ter de trabalhar ou ter jogos, lida doméstica ou ter de ir à terrinha visitar o meus pais. Agora tenho duas semanas (de férias ) para dedicar algum tempo ao forum.
A Fusca já teve um pequeno acidente. Certo dia, a caminho de casa numa estrada com duas faixas, um carro mudou de faixa repentinamente sem reparar que eu ia do lado direito. Este facto obrigou-me a desviar-me para o passeio e depois perdi o equilibrio e a moto foi ao chão. Como não tenho a protecção do motor a mota ficou com a peseira do lado direito partida assim como a bomba de oleo do travão trazeiro, riscos no escape, no peso direito e no espelho. Eu apenas fiquei com uma nódoa negra na perna. Após dialogo com o condutor, ele assuimiu a culpa de imediato e pronteficou-se a pagar as despesas. A Fusca seguiu para a oficina pelas própias rodas e apenas tive de pedir que me viessem buscar. No dia seguinte foi reparada e ao final desse mesmo dia estava a circular na perfeição. Foi trocada a bomba, a peseira, o peso e o moço da oficina ainda deu uma pintura no escape de modo a que os riscos mal se notem. Até agora não tenho razões de queixa.
Outra peripécia que me aconteceu foi esquecer-me da chave na ignição. Fui para o trabalho e após lá chegar, desci da moto e esqueci-e da chave na ignição na posição de arranque (ou seja com as luzes ligadas). Pelos vistos, aqui no Lavradio (Barreiro), ninguém se mete com as coisas dos outros, ou pelo menos ninguém me tocou na mota. Ao final do dia, quando ía para casa deparo-me com a a chave na mota e esta sem bateria nenhuma. Tento dar ao kick várias vezes mas nada. Pelos vistos quando a bateria está completamente em baixo apenas o kick não resolve. Então lembrei-me do que fazia com a sachs do meu pai, pegar de empurrão. Toca a meter a segunda, empurrar e quando estava a ficar cansado largar a embraiagem e meter-me em cima dela. Funcionou bem. Apenas ficou com uma anomalia durante essa viagem, o conta-rotações no relentim não baixava das 4000 rpm. Lá voltei a Almada. Desliguei de imediato a chave demodo a não gastar bateria. No dia seguinte pegou perfeitamente e as rotações no relantim baixaram até aos 3000 rpm. Passado mais um dia e as rotações já baixavam até ao reletim normal (entre os 1500 e 2000 rpm).
Após esse dia tem sido só rolar, no trajecto habitual. Casa – trabalho, por vezes uma pequena paragem na Moita para ir treinar (3 vezes por semana) e ás vezes para os jogos, nada de especial. Tem feito a revisão a tempo e horas e uma lavagem por mês (infelizmente de vido à minha falta de tempo não tenho conseguido dedicar-me mais a ela).
Ainda não me aventuro muito pelo meio dos carros quando estes estão em andamento, pois muitos deles estão-se a borrifar para os motociclistas, não nos facilitando a vida, ou simplesmente ignoram-nos. Apenas vou passando pelo meio deles quando estão parados.
Consegui sobreviver a um inverno com pneus Cordial. Quando chovia andava muito devagar ou por vezes optava por deixar a moto em casa e ia de carro (aumentando os niveis de stress). Já tenho o “orçamento familiar aprovado” para no mês de Agosto mudar os pneus.
No passado dia 23 de Maio a Fusca fez 10.000 km. Boa ocasião para uma foto ao contador.
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A Fusca encontra-se bem de saúde e recomenda-se. Neste momento já passa dos 11.000 km e por este andar no próximo mês chega aos 12.000. Tem pegado sempre bem e não tem dados problemas (pelo menos que eu repare). O consumo dela anda pelos 2,8L/100km, devido a andar sempre punho a fundo. Tenho comparado com consumos do carro e andar de mota poupa-me cerca de 25€ em combustivel por mês.
Pelo número de vezes que passei em cima da Fusca reparei num promenor que poderia melhorar. Por exemplo a localição das pezeiras. Para quem mede mais de 1,70m, penso que as pezeiras deveriam estar mais para a frente. Eu tenho 1,80m e a posição “normal” não me é confortável ao fim de 10 min em viagem. Na posição “normal”, o ponto de contacto do corpo com o assento é maioiritariamente os gluteos. Tenho visto modificações em KSL em que o banco fica um pouco mais afastado do depósito, ficando as pernas um pouco mais esticadas para a frente. Esta alteração faz com que o ponto de contacto com o assento sejam os gluteos e os quadricepes. Tenho também pesquisado outras motos do mesmo segmento (tipo Leonart Daytona) e verifico que a distancia do assento relativamente às pezeiras é maior, permitindo que as pernas estejam mais estandidas para a frente. Ultimamente tenho andado com os calcanhares na ponta da frente das pezeiras, tentado esticar as pernas o maximo á frente possivel, de modo a que a superficie de contacto com o banco seja maior. Tenho notado que a possição é muito mais confortável. Estou a estudar um modo de modificar as pezeiras, mas não vai ser fácil devido a ter de mudar também os pedais do travão e das mudanças.
Boas curvas a todos.
Abraços
aderitobc- Mensagens : 34
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Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Boas aderitobc
É o que dá estar muito tempo ausente do forum
9 meses é muito tempo ... revejo-me em muitas das tuas palavras. A Keeway Superlight é uma mota muito bonita e de certa forma confortável, digo isto porque, para mim, para poder levar um pendura é um tipo de mota que nem causa muito desconforto a ambos. Mas a verdade é que quando se olha para a SL e apenas avaliamos a sua “boniteza” esquecemo-nos de olhar ao resto. Estamos a falar de uma mota cujo o preço ronda os 2000€, de marca chinesa e cujo o controlo de qualidade deixa um pouco a desejar.
Desde os peneus, desconforto do volante, o banco, os pousa-pés, o materiale etc... tudo isso nao resumta numa sensação agradavel ao conduzir. Eu faço diariamente 56km casa-trabalho-casa.... não é mota para AE... tens sempre de rever os apertos, fazer pressao no banco para nao andares a fazer “twerc”, estiar as costas devido a má postura entre outros tiques que se acaba por ganhar.
Pode ser errado pagar 5000€ por uma 125cc decente, mas o material é outro, o conforto (suspensão, banco, guiador, velocidade) também contribuem para uma melhor esperiencia, e depois é uma 125Cc onde se continua a poupar sem necessidade de tirar carta de mota.
Falo pelo que vivi ao longo deste 1 ano e 1 mês com a minha SL. Acabadinja de entrar hoje nos 40000km está muito bem tratada, sempre com a manutençao em dia e tudo feito por mim (tirando as pequenas coisas ainda dentro dos 6meses de garantia) mas de resto tento tratá-la bem e não dramatizar quqndo algo não corre bem, pois graças à sua mecânica até torna as coisas simples. Tenho pena que a aventura nela esteja para terminar num futuro próximo, mas sei que ela me proporcionou maia momentos bons que maus, e sobretudo ensinou-me a conduzir abraço
É o que dá estar muito tempo ausente do forum
9 meses é muito tempo ... revejo-me em muitas das tuas palavras. A Keeway Superlight é uma mota muito bonita e de certa forma confortável, digo isto porque, para mim, para poder levar um pendura é um tipo de mota que nem causa muito desconforto a ambos. Mas a verdade é que quando se olha para a SL e apenas avaliamos a sua “boniteza” esquecemo-nos de olhar ao resto. Estamos a falar de uma mota cujo o preço ronda os 2000€, de marca chinesa e cujo o controlo de qualidade deixa um pouco a desejar.
Desde os peneus, desconforto do volante, o banco, os pousa-pés, o materiale etc... tudo isso nao resumta numa sensação agradavel ao conduzir. Eu faço diariamente 56km casa-trabalho-casa.... não é mota para AE... tens sempre de rever os apertos, fazer pressao no banco para nao andares a fazer “twerc”, estiar as costas devido a má postura entre outros tiques que se acaba por ganhar.
Pode ser errado pagar 5000€ por uma 125cc decente, mas o material é outro, o conforto (suspensão, banco, guiador, velocidade) também contribuem para uma melhor esperiencia, e depois é uma 125Cc onde se continua a poupar sem necessidade de tirar carta de mota.
Falo pelo que vivi ao longo deste 1 ano e 1 mês com a minha SL. Acabadinja de entrar hoje nos 40000km está muito bem tratada, sempre com a manutençao em dia e tudo feito por mim (tirando as pequenas coisas ainda dentro dos 6meses de garantia) mas de resto tento tratá-la bem e não dramatizar quqndo algo não corre bem, pois graças à sua mecânica até torna as coisas simples. Tenho pena que a aventura nela esteja para terminar num futuro próximo, mas sei que ela me proporcionou maia momentos bons que maus, e sobretudo ensinou-me a conduzir abraço
MarcoSL125- Mensagens : 292
pontos : 332
Data de inscrição : 21/05/2017
Re: Diário de Bordo da Fusca
40.000 km num ano uuhauuu
Isso é mesmo muito km em cima da moto em apenas um ano
Isso é mesmo muito km em cima da moto em apenas um ano
aderitobc- Mensagens : 34
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Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Calma .... xD eu disse que entrou agora nos 40000km mas eu comprei usada e vinha com 24000km...Agora se usasse so a mota sim seriam 40000km lol mas nao... foram 16000km que me deram muito gozo.
Os meus trajectos sao apenas casa-trabalho-casa... uma ve ou outra ir aqui ou ali mas nunc muito longe. O máximo foi mesmo ir até ao stand/oficina onde a comprei em Vale de Cambra, que eram 40km até la mais 40km ate casa m, e devo dizer que até tenho saudades desaas pequenaa viagena pois fazem-se bem
De resto nestes 16000km foi mudar oleo do motor, travoes, vela, mudar corrente e afinar valvulas... o resto é por gasolina e andar. Com 15€ faço 400km o que em comparaçao com o carro prefaz metade do consumo ou seja dos 120€ que gastaria num mes de carri para o trabalho, gasto sempre 60€ ( mas há sempre uma ou outra vez que acabo por usar o carro)
Abraço
Os meus trajectos sao apenas casa-trabalho-casa... uma ve ou outra ir aqui ou ali mas nunc muito longe. O máximo foi mesmo ir até ao stand/oficina onde a comprei em Vale de Cambra, que eram 40km até la mais 40km ate casa m, e devo dizer que até tenho saudades desaas pequenaa viagena pois fazem-se bem
De resto nestes 16000km foi mudar oleo do motor, travoes, vela, mudar corrente e afinar valvulas... o resto é por gasolina e andar. Com 15€ faço 400km o que em comparaçao com o carro prefaz metade do consumo ou seja dos 120€ que gastaria num mes de carri para o trabalho, gasto sempre 60€ ( mas há sempre uma ou outra vez que acabo por usar o carro)
Abraço
MarcoSL125- Mensagens : 292
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Data de inscrição : 21/05/2017
Re: Diário de Bordo da Fusca
Este homem já disse tudo:
Consegui sobreviver a um inverno com pneus Cordial.
Gostei do que li, continua!
Abraços
Consegui sobreviver a um inverno com pneus Cordial.
Gostei do que li, continua!
Abraços
Re: Diário de Bordo da Fusca
Ora boas, chegou o calor e o bom tempo. Nada melhor que aproveitar e ir até á praia dar umas corridas e uns quantos mergulhos. E nada melhor do que fazê-lo de mota. Para quem passou um inverno a andar com extra cuidado, este tempo é mesmo um espectáculo. E como ao fim-de-semana a malta de Lisboa vem todo para a Costa da Caparica originam muito transito, mas nada que me incomode.
Como estou de férias, todos os dias são dias de levantar tarde, pegar na mota e ir pa praia. Até me lembrei de tirar um foto, pois um pôr-do-sol fantástico acompanhado de uma moto espectacular tem de ter foto.
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Infelizmente na próxima semana já é dia de ir bulir.
Como estou de férias, todos os dias são dias de levantar tarde, pegar na mota e ir pa praia. Até me lembrei de tirar um foto, pois um pôr-do-sol fantástico acompanhado de uma moto espectacular tem de ter foto.
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Infelizmente na próxima semana já é dia de ir bulir.
aderitobc- Mensagens : 34
pontos : 36
Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Olá a todos,
Hoje tirei a manhã e levei a Fusca à revisão. Como o serviço na Motex em corroios tem sido muito demorado devido a terem sempre muita gente, tenho feito as ultimas revisões no concessionário do Barreiro, a PM-Motos.
E eis o que encontrei...
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A Superlight vai ser entregue à tarde ao legítimo proprietário.
Mas o que me deixou a pensar foi a K-light.
Tem o mesmo motor que a superlight, as manetes e comandos são os mesmos, mas tem uns espelhos muito fixes. Os espelhos têm um apoio mais largo que os da superlight pelo que permitem ter uma visão da retaguarda muito melhor, não focando nos braços/ombros do condutor. Pelo que encomendei logo um par para colocar na Fusca. Gostei também do guiador, do velocimetro e conta-otações que é totalmente digital. Tem a mesma forquilha que a superlight apenas muda a roda, que é mais fina e tem o travão do lado oposto. Quanto ao resto tem um desigm muito bom, ao vivo ainda é mais gira que nas imagens. O dono do concessionário deixou-me montar na moto e a posição do condutor é muito parecida a uma café-racer, coisa que não é do meu agrado, pelo que, continuo a preferir de longe a Superlight.
De resto é esperar que os espelhos cheguem para os colocar na Fusca...
Hoje tirei a manhã e levei a Fusca à revisão. Como o serviço na Motex em corroios tem sido muito demorado devido a terem sempre muita gente, tenho feito as ultimas revisões no concessionário do Barreiro, a PM-Motos.
E eis o que encontrei...
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A Superlight vai ser entregue à tarde ao legítimo proprietário.
Mas o que me deixou a pensar foi a K-light.
Tem o mesmo motor que a superlight, as manetes e comandos são os mesmos, mas tem uns espelhos muito fixes. Os espelhos têm um apoio mais largo que os da superlight pelo que permitem ter uma visão da retaguarda muito melhor, não focando nos braços/ombros do condutor. Pelo que encomendei logo um par para colocar na Fusca. Gostei também do guiador, do velocimetro e conta-otações que é totalmente digital. Tem a mesma forquilha que a superlight apenas muda a roda, que é mais fina e tem o travão do lado oposto. Quanto ao resto tem um desigm muito bom, ao vivo ainda é mais gira que nas imagens. O dono do concessionário deixou-me montar na moto e a posição do condutor é muito parecida a uma café-racer, coisa que não é do meu agrado, pelo que, continuo a preferir de longe a Superlight.
De resto é esperar que os espelhos cheguem para os colocar na Fusca...
aderitobc- Mensagens : 34
pontos : 36
Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Olha que belo update aderitobc!
Update de texto ao DB e update à Superlight com os novos espelhos, e começa aqui o primeiro caso conhecido de peças da K Light para a Superlight
Aos poucos, os proprietários vão fazendo da Superlight uma Super Mota!!! Guiador da Cruiser, espelhos da K Light, e por aí a fora.
Depois posta como ficou a tua máquina.
Abraços
Update de texto ao DB e update à Superlight com os novos espelhos, e começa aqui o primeiro caso conhecido de peças da K Light para a Superlight
Aos poucos, os proprietários vão fazendo da Superlight uma Super Mota!!! Guiador da Cruiser, espelhos da K Light, e por aí a fora.
Depois posta como ficou a tua máquina.
Abraços
Re: Diário de Bordo da Fusca
Estou à espera da minha K-Light preta... na segunda ou terça já devo rodar
luigidipesto- Mensagens : 29
pontos : 41
Data de inscrição : 24/05/2018
Re: Diário de Bordo da Fusca
Agora fiquei curioso para ver como ficam esses espelhos...ainda copio a tua ideia.
Luís Lourenço- Mensagens : 318
pontos : 330
Data de inscrição : 16/09/2017
Idade : 39
Localização : Lisboa
Re: Diário de Bordo da Fusca
Estou com o Luís
Quanto à k-light, nunca me sentei mas efectivamente é mt bonita, neste caso completamente contrário à KSL, prefiro a de cor cinzenta, tá com um visual mt porreiro. A nivel de posição para conduzir, o facto de não ter os foot pads como a KSL, pronto, é completamente diferente
Abraços
Quanto à k-light, nunca me sentei mas efectivamente é mt bonita, neste caso completamente contrário à KSL, prefiro a de cor cinzenta, tá com um visual mt porreiro. A nivel de posição para conduzir, o facto de não ter os foot pads como a KSL, pronto, é completamente diferente
Abraços
PeteRichards- Mensagens : 125
pontos : 151
Data de inscrição : 26/06/2018
Idade : 34
Re: Diário de Bordo da Fusca
Boas noites,
Hoje apanhei valente um susto na Fusca.
Ultimamente, nos fins-de-semana, tenho tentado andar o mais possível com pendura, pois o modo de condução muda significativamente pois estes contribuem com peso para a moto e muitas vezes dificultam as manobras com esta, de modo a que tenho tentado "educar" a minha pendura favorita, a minha patroa. Tenho gostado bastante da forma como a Fusca responde, perde um pouco de força com mais peso (que normalmente tenho compensado com rotações mais altas) e velocidade de ponta (só tenho conseguido dar cerca de 90 km/h mas também tento não puxar muito por ela).
Ora bem, hoje foi dia de muito calor (outra vez ) pelo que eu e a minha patroa decidimos ir até à Costa da Caparica dar um mergulho e passar a manhã. Ao virmos embora, como não tínhamos pressa, decidi não vir pela via-rápida mas sim pela estrada que dá acesso à Aldeia do Capuchos - Funchalinho e seguir pela Trafaria e Monte da Caparica para regressar a Almada, pois é uma rota espectacular para se fazer com a superlight porque é carregada de curvas e tem boas vistas, tanto para a praia como depois para o Tejo.
Ao apanhar a estrada que dá acesso à Aldeia dos Capuchos, ia enter os 40 - 50 km/h, no meio da curva mais apertada (como mostra a imagem o circulo a preto) senti a roda da frente a fugir e a não agarrar estrada. Então tentei endireitar a moto e dei uma "sapatada" no chão e lá consegui seguir caminho sem cair. Apanhámos tamanho susto que a minha patroa quis regressar pela via rápida a casa e combinámos fazer o trajecto noutro dia.
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Esta peripécia deixou-me um pouco pensativo acerca ou dos pneus ou da forma como estava balanceado o peso da moto.
Até agora, os pneus Cordial em tempo de chuva são um autentico perigo mas, em tempo seco nunca senti tal coisa acontecer. Será que são assim tão maus que até em piso seco têm fraca tracção.
A verdade é que a estrada é a subir e com bastante inclinação e desta vez tinha uns 45kg extra mesmo na parte de trás da moto, o que pode fazer com que o centro de massa se desloque mais apara trás fazendo com que a roda da frente fique mais leve perdendo tracção.
Estou um pouco indeciso acerca do motivo da falta de tracção o que me põem a andar com extra cuidado.
Boas curvas
Adérito
Hoje apanhei valente um susto na Fusca.
Ultimamente, nos fins-de-semana, tenho tentado andar o mais possível com pendura, pois o modo de condução muda significativamente pois estes contribuem com peso para a moto e muitas vezes dificultam as manobras com esta, de modo a que tenho tentado "educar" a minha pendura favorita, a minha patroa. Tenho gostado bastante da forma como a Fusca responde, perde um pouco de força com mais peso (que normalmente tenho compensado com rotações mais altas) e velocidade de ponta (só tenho conseguido dar cerca de 90 km/h mas também tento não puxar muito por ela).
Ora bem, hoje foi dia de muito calor (outra vez ) pelo que eu e a minha patroa decidimos ir até à Costa da Caparica dar um mergulho e passar a manhã. Ao virmos embora, como não tínhamos pressa, decidi não vir pela via-rápida mas sim pela estrada que dá acesso à Aldeia do Capuchos - Funchalinho e seguir pela Trafaria e Monte da Caparica para regressar a Almada, pois é uma rota espectacular para se fazer com a superlight porque é carregada de curvas e tem boas vistas, tanto para a praia como depois para o Tejo.
Ao apanhar a estrada que dá acesso à Aldeia dos Capuchos, ia enter os 40 - 50 km/h, no meio da curva mais apertada (como mostra a imagem o circulo a preto) senti a roda da frente a fugir e a não agarrar estrada. Então tentei endireitar a moto e dei uma "sapatada" no chão e lá consegui seguir caminho sem cair. Apanhámos tamanho susto que a minha patroa quis regressar pela via rápida a casa e combinámos fazer o trajecto noutro dia.
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Esta peripécia deixou-me um pouco pensativo acerca ou dos pneus ou da forma como estava balanceado o peso da moto.
Até agora, os pneus Cordial em tempo de chuva são um autentico perigo mas, em tempo seco nunca senti tal coisa acontecer. Será que são assim tão maus que até em piso seco têm fraca tracção.
A verdade é que a estrada é a subir e com bastante inclinação e desta vez tinha uns 45kg extra mesmo na parte de trás da moto, o que pode fazer com que o centro de massa se desloque mais apara trás fazendo com que a roda da frente fique mais leve perdendo tracção.
Estou um pouco indeciso acerca do motivo da falta de tracção o que me põem a andar com extra cuidado.
Boas curvas
Adérito
aderitobc- Mensagens : 34
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Data de inscrição : 27/07/2017
Localização : Almada
Re: Diário de Bordo da Fusca
Amigo Adérito, eu sentia exactamente o mesmo que tu, mesmo sem pendura. em curvas sentia a frente a fujir, a dar ginadas, eu sei lá... isto depois de ter trocado os pneus, por isso vê lá Isso pode ter a ver sim com a equilibragem dos pneus, podem também não ter a pressão recomendada para levar os dois, e por ultimo o ajuste da suspensão pode não estar no ideal para levar os dois.
Abraços e tenta ver isso
Abraços e tenta ver isso
PeteRichards- Mensagens : 125
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Data de inscrição : 26/06/2018
Idade : 34
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